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"Disse eu aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos separados no muro,
longe uns dos outros;" Nee 4:19

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Soldados Feridos

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O Amor, por amor.

A vida é uma troca. Trocam-se tudo. Amizade com amizade, desprezo por gentilezas, agressão por agressão, e até violência por passividade. Troca-se amor por ódio e por amor também.
Amor! Como medir o amor que alguém dedica a outro?
Como ser justo na forma de amar?
Ama-se demais? Além da conta?
Qual é a conta, a medida exata do amor?
A Bíblia nos orienta a não dever nada a alguém, exceto o amor. Isso significa que há como não amar o suficiente a ponto de sermos devedores. Esta dívida às vezes me parece difícil perceber, pois cada um tem também à medida que espera receber, que quase sempre é insuficiente. Porém queremos mais e como não obtemos mais, amamos na proporção que somos amados. Parece até justo que isso ocorra assim. Mas não creio que esta é a medida exata.
Jesus nos adverte que amemos uns aos outros assim como Ele nos amou. Então parece que temos uma medida.
Como então foi manifesto o amor de Jesus a humanidade?
Muitas perguntas, mas também muitas respostas, pois a Bíblia nos ensina tudo, até o caminho sobremodo excelente, o caminho do amor. Então vamos lá.
Deus é amor, e Jesus nos amou até a morte e morte de cruz. Esta é nossa medida. Só ama quem tem Deus, e só tem a capacidade de amar alguém, quando a despeito de todos os seus defeitos e falhas, somos capazes de continuar amando. Com isso não significa, que precisamos ou devemos fingir que não vemos os defeitos e as falhas de caráter dos outros, mas que é possível amar a despeito de tudo.
Que milagre é este?
Ou será que nascemos capazes naturalmente de oferecer amor em quantidade superior a que recebemos? Acredito que só é capaz de amar assim, quem tem conhece o Deus da Bíblia. Deus se faz conhecido pela revelação de Si mesmo a todo aquele que crê. É novamente uma troca, quem crê recebe o conhecimento revelador do mistério do amor.
O amor de Deus está relacionado ao perdão, que é a capacidade de aceitar que o outro erre, assim como nós erramos. Temos a mania de não amar as pessoas que falham conosco. E nos detestamos quando erramos também. Temos dificuldade em pedir perdão aos outros e de nos perdoar também. Especialmente quando os erros e as falhas são recorrentes. E a Bíblia nos orienta a perdoar até setenta vezes sete o mesmo erro da mesma pessoa. Parece então que para amar termos que ter paciência e compreensão.
E realmente, quando a Bíblia define o amor, ela diz que o amor é paciente, tudo suporta e jamais acaba. O que não significa, que quando não somos correspondidos no nosso amor, devemos insistir para ser aceito. Respeitar os sentimentos das outras pessoas, também é amor.
Só o amor dura para sempre. A única companhia que levaremos após a morte é o amor. Só o amor, pois Deus é Amor e não nos abandonaria neste caminho da sombra e da morte. Ele estará conosco até o final. Deus nos conduzirá ao Seu Reino do Amor.
Jesus é o Emanuel, que quer dizer: “Deus conosco”.
Assim é.
Magali.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pedro anda sobre as águas do mar.

Texto Bíblico:
Mateus 14:25,32
“Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, andando por cima do mar.
E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo.
Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais.
E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas.
E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus.
Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me!
E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?
E, quando subiram para o barco, acalmou o vento.”

Pedro anda sobre as águas do mar.

Estava em um Culto recentemente e o louvor falava sobre este texto. O cântico era lindo, e Deus começou a falar comigo. E tudo foi mais ou menos assim:
Veja Pedro, ao olhar Jesus andando sobre o mar foi ao Seu encontro, após convite. Pedro andou sobre o mar, porém por medo, acabou caindo quase se afogando.
Já ouvi muitas pregações sobre este texto, e até parece que este já se esgotou.
É certo que Pedro foi advertido por Jesus, que lhe faltou fé pra andar sobre as águas e ir ao Seu encontro. Mas não é de se admirar, que Pedro tenha caído. Pedro não é Jesus. Querer comparar a natureza Divina existente em Jesus com a humanidade de Pedro, e ainda querer que Pedro não duvidasse, é mesmo impróprio a sua natureza.
Analisamos esta passagem de Pedro com tanta frieza, como se fosse fácil andar sobre as águas sem duvidar um só instante.
Parece que a todo o momento vemos alguém sobre as águas andando despreocupadamente, só olhando pra Jesus e crendo nele. Como seria bom, e até melhor o mundo, se tudo fosse assim!!! Porém estamos sempre tentando, como Pedro ir ao encontro de Jesus, andando sobre as águas, e estamos também sempre caindo em alto mar, e quase nos afogando, em meio as angustias do mundo. Temos sim pouca fé, e duvidamos. Não somos melhores e nem piores que Pedro. Somos humanos como Pedro.
Já ouvi pregadores até criticando Pedro pelo seu fracasso, no mar, e quem sabe até insinuando que algo tão fácil, não foi conseguido por ele. Não se engane todos nós já caímos um dia. Cair é mesmo do ser humano, porém Jesus está sempre por perto a nos socorrer. Exatamente por isso, porque caímos mesmo. Nossa probabilidade em cair é muito grande. Mas Jesus está por perto. Quantas vezes vou cair até não duvidar mais? Não sei. Só sei que quero andar sobre as águas com Jesus. É possível, e é mais uma atitude de fé, do que de coragem. Acreditamos, e vamos, caído e aprendemos um pouco mais. Aprendemos que podemos cair, e ser levantado por Deus. Minha idéia não é justificar as quedas, mas é antes, não imaginar que Deus nos faz super-humano, com poderes, excepcionais, a ponto de pesar e agir, como se a religiosidade, nos garantisse sucesso. Sou dedicado, faço minhas orações e jejuns, tenho boa conduta, então é conseqüência, uma vida sobre as águas. Nada disso. Ainda é a graça. Só pela graça. O que pode comprar este favor imerecido. Acreditamos e só, o mais é pela graça. Deus ainda sabe quem somos. Ninguém engana a Deus.
Eis nosso grande desafio, andar sobre as águas e ficar molhado, até a próxima tentativa. Quem não se molha, é porque não tentou andar sobre as águas. E roupa molhada é mais pesada do que a seca, atrai o frio. Mais um desafio. Isso é pra gente pensar que andar sobre as águas, não é mesmo fácil em uma tentativa posterior a queda. Mas tudo bem. Jesus está adiante, vou tentar de novo. Tente você também mais uma vez. Quem sabe a gente não se encontra na trilha invisível do mar.
Magali.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Respeitar é muito bom!

Ainda bem que cada pessoa é diferente uma da outra. Assim cada uma tem o direito de ser e pensar como deseja. Pelo menos deveria ser assim em todo o mundo. Mas não é.
Mas imaginemos que Deus se adéqüe a cada pessoa? Bom se cada ser humano tem o direito de ser e pensar da sua maneira imagina Deus! Ele também tem esse direito. Para quem acredita, Deus demonstra através de sinais, e na Sua Palavra a Bíblia, qual a Sua forma de ser e pensar. Respeitá-Lo também deveria ser tão importante quanto respeitar a opinião de outra pessoa. Porém parece que buscamos respeito entre iguais e não respeitamos a maneira de Deus ser. Parece que há uma rivalidade, ou uma vontade de dizer Deus o Senhor está errado e eu é que estou certo.
Olha pra quem acredita que a vida é só aqui e que depois da morte não temos que prestar contas a ninguém sobre nossos atos, sorria. Mas pra quem acredita que dará contas a Deus, sorria também. Só que tanto um, quanto outro, darão contas a Deus.
As diretrizes de Deus estão na Bíblia. O Deus da Bíblia respeita as diferenças. Se não fosse assim, Ele teria feito todo mundo igual. Ele tem Seu caminho, quem desejar segui-Lo está bem-vindo. Só não entendo, se estão levantando a “Bandeira” do respeito, quando não podem ou não querem respeitar a verdade Bíblica sobre Deus e a Sua relação com o ser humano!
Será que os homossexuais estão mesmo assim tão certos que existe um terceiro sexo? Será que é cultural o fato de um médico ou mesmo os pais não comunicarem que a criança que nasceu ou o filho que esperam é um homossexual? Se é, deveria ser algo tão óbvio que ao nascer uma criança, os médicos deveriam já comunicar aos pais!? E ai Doutor, menino ou menina?_É homossexual! Parece que não é bem assim. Será por quê? Puro preconceito? Ou será que geneticamente só se nasce menino ou menina.
Quero deixar claro que não estou aqui pra afirmar minha sexualidade, criticar ou promover a homofobia. O que cada um faz entre quatro paredes só interessa quem está lá. E ainda cada um tem o direito de ser o que deseja. Até Deus respeita nossa vontade e escolhas, nós também precisamos fazer o mesmo. Deus sabe como somos e sentimos. Cabe a todos respeitar posicionamentos, atitudes e idéias. Pois a verdade pra quem acredita, está com Deus. Jesus disse: “Eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vem não ser por Mim.”
João14:6
A todos o meu respeito, sem nenhuma crítica!
Agradeço.
Magali.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A Rosa Vermelha

Quem nao se lembra desse tempo?:::::::::

Rosa Vermelha


"Olhando esse mundo Ele viu grande multidão
andando sozinha, sem nada na mão.
Sua vida foi rosa vermelha cravada na cruz,
quem passou por Ele sentiu compaixão.

A Rosa murchando, sangrando, esvaindo em dor,
perdendo a cor, sem respiração.
Mas o seu perfume se apega a mão que esmagou,
e quem a feriu concedeu perdão.

Agora Seu sangue vertendo caindo no chão
três dias morrendo, sentiu solidão.
Mas no terceiro dia o mundo encheu-se de flores
e a rosa vermelha, de novo brotou.


Jesus e o Lírio dos Vales Rosa de Saron
e até Seus espinhos são marcas de amor.
Agora Ele vive a plantar um grande jardim
e se você quiser seras uma flor."


Na minha primeira noite no Betel a Belzinha (Isabel Pacheco) e as meninas (não me lembro exatamente quais), apresentaram essa musica pela primeira vez pra D.Lidia. Esse foi um dos momentos mais lindos da minha vida e penso que para todas as pessoas que estavam compartilhando aquele acontecimento foi também inesquecível. Parecia que uma cachoeira de refrigerio tinha nascido ali, bem no meio do gabinete e tava todo mundo se deliciando com as aguas novas. Pra mim, que acabara de adentrar naquele mundo novo foi fascinate ver aquelas pessoas tão talentosas, tão jovens e tão lindas estarem tão conectadas com Deus daquela forma. Eu ainda tenho vívido na minha memoria o coro que elas cantavam acompanhando a Bel, pareciam que eram vozes de anjos; a pureza e singeleza delas, fazia irradiar um cheiro gostoso de adoração a Deus que, só nossos espiritos podiam sentir. Imagino como o Pai devia ta satisfeito em ouvir aquele cantico novo que saia da boca daquelas meninas. Porque, afinal, "e da boca das meninas que sai o perfeito louvor".




Belzinha,

Nunca mais te vi. Nem sei quantos anos fazem que não sento pra conversar com voce. Mas a semente do amor da Rosa Vermelha, que foi plantado no meu coração pela sua vida naquele tempo, cresceu tanto que se tornou uma arvore frondosa, lindíssima e cheia de frutos.
Voce lembra, o quanto nos divertimos naquele ano, depois da minha formatura em que moravamos na casa da Verinha, nossa amada irmã? Você se lembra do quanto a gente filosofava e tentava compreender Deus? Você lembra da gente derramando a alma uma pra outra e abrindo o coração com tanta pureza que, pareciam joias buriladas? Eu acho marcante o fato do nosso Pai ter reservado um tempo tão gostoso daqueles, pra gente vivenciar juntas. E olha só: eusinha, tonta de tudo, no meio daquelas duas feras de inteligência que eram você e a Vera.
Como é que pode, que Ele me levou por lugares tão altos? Fico querendo localizar em mim hoje o que e herança de vocês duas na minha vida. Eu sou formada daquilo que eu aprendi naqueles dias tão lindos debaixo do sol de João Pessoa-Pb-Brasil. Nesses anos todos, por todos os lugares onde andei, eu trouxe comigo as cargas fartas dos tesouros tão caros que adquiri de voces duas quando partimos para longe uma das outras para trilhar a estrada das nossas vidas. Eu nem penso em imaginar como foi a sua vida do dia em que nos vimos pela ultima vez ate ao presente. Mas tenho certeza que O Pai tava com voce todos os momentos. Imagino como deve ser linda a sua jornada, e que historia tão especial O nosso Deus deve ter escrito no livro da sua vida.
Postado por Maria Parenteau às 16:28 2 comentários

OBS: Este texto está postado aqui mesmo, neste Blog. Resolvi postá-lo novamente, pois ele tem tudo haver com nosso novo visual.
Meu carinho a Maria Parenteau, Vera Simões e a Isabel Pacheco.

domingo, 8 de agosto de 2010

Oração Urgente

Oramos, com tanta urgência, que nos esquecemos para quem oramos.
Determinamos, como se não soubéssemos quem é realmente o Senhor.
Será que não é mesmo mais prudente dizer seja feita a sua vontade? Mas achamos pouco, queremos dar o palpite.
Oramos: Senhor me ajuda a passar neste teste, ou então manda logo este ônibus. Falamos como se do nada, o ônibus, fosse romper o transito só porque eu pedi a Deus e Ele vai mesmo fazer com que em vez de ônibus, eu vá de helicóptero.
Doce ilusão!!! E ainda atribuímos a Deus, o mérito de ser tão prontamente atendida, ou caso contrário, atribuímos a vontade de Deus, o atraso do ônibus. Olha, olha!!!
Enquanto isso o irmão da nossa Igreja, que mora na nossa rua, que já pensa em um caminho alternativo, passa por mim, e me vê no ponto do ônibus, e não me oferece uma carona.
Ai é a hora de orar de novo: Senhor dá um carro!!!
Deus é Deus e se importa conosco, e nos vê o tempo todo.
Acreditamos em Sua Palavra que nos garante que Deus nem dorme, e nem cochila, nos guardando o tempo todo. Então erroneamente, oramos: manda logo o ônibus. Será que não está mesmo na hora da gente crescer e entender que Deus pode mesmo intervir nas leis pre determinadas por ele? Afinal Deus tudo pode, mas não seria o caso de pedir a Deus dá-me tranquilidade, pra que eu espere o ônibus, afinal o trânsito é mesmo intenso neste horário? Muitas de nossas orações são mesmo reflexo de nossa ansiedade e falta de fé.
Oração, não é um desabafo! Não é uma sugestão a Deus de como Ele deve agir? Jesus quando nos ensinou a orar, Seus pedidos foram: " Venha o Teus reino, o pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoa as nossa dívidas, proporcionalmente a que perdoarmos, não nos deixe cair em tentação, livrando-nos do mal.".
Penso que Ele assim disse pois passar fome é e sempre haverá quem há de passar. E mesmo passar fome é algo terrível, mas em contrapartida, a fome só é terrível quando passamos por ela. Somos capazes de passar por um faminto e simplesmente o ignoramos, como se ele fosse invisível. Ou então com uma santidade tão grande que, pensamos no nosso íntimo: ele está assim porque não confia em Deus, ou porque se ele estivesse na Igreja como eu, tudo seria diferente pra ele.
Nos esquecemos de Lázaro que, jazia a porta do rico. Será porque Deus nunca tirou Lázaro daquela situação? E ainda acabou por deixá-lo morrer na miséria? Penso que a parte de lázaro mesmo, era comer das migalhas do rico. Imagina! Finas iguarias!
Muitas vezes, não valorizamos o que possuímos, e achamos que comer das finas iguarias caídas da mesa do rico é humilhante, e que como somos filhos de Deus, que é o dono do mundo, só nos cabe uma vida abastada, onde tudo deve ser só pra o deleite da nossa vaidade e orgulho.
Deus não pensa como nós!
E pensar como pensa Deus, pode ser contrário a tudo que se prega, ou que temos ouvido nas Igrejas.
Precisamos mesmo pensar, em como estamos orando, e utilizando nossa fé.
Realmente cremos quando não há figos na figueira? Quando só nos sobram migalhas? Quando perdemos nossos bens e filhos assim como Jó e sua mulher?
Não quero com este texto fazer apologia a miséria e a pobreza, mas Jesus bem que poderia ter levado como homem uma vida em palácios e de muita riqueza, será então porque foi tão pobre?
Prece muito difícil orar assim:
"Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume;" Prov. 30 :8
Magali.


OBS. Escrevi este texto agora pela manhã, logo ao amanhecer, junto com as luzes desse novo dia. Nasceu junto com a misericórdia de Deus renovada. Talvez este seja um dos motivos de precisarmos de uma misericórdia novinha a cada dia. 03.08.2010

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Sobre nosso Encontro.

Queridos, temos muito a falar sobre nosso sentimento a respeito do nosso Encontro de Ex-alunos do Betel.
Muitos sentimentos são idênticos, e outros foram únicos a cada um. O fato é que em geral alguns não sabiam que eram tão amados, e que quase morremos de saudades. Assim você que não foi esteja ciente, que estamos a ponto de morrer de saudades de você. Então apareça, dê notícias, e você que sabe onde estão alguns de nossos colegas desaparecidos, estimule-o a entrar em contato.
Revivemos aquele barulhão no reencontro, e o abraço apertado, como se não acreditássemos.
Passávamos do riso de alegria ao choro da emoção. Foi inominável nosso Encontro.
Compartilhamos alegrias e especialmente tristezas, injustiças e frustrações.
Relembramos antigos Hinos, Corinhos, e Jograis.
Rimos muito, e nos demos o prazer de conversar até tarde com nossos amigos.
Dormimos e acordamos no mesmo dormitório, assim como antes no Internato. E como foi bom amanhecer junto com nossos colegas. Cantarmos juntos no café da manhã e oramos, agradecendo o alimento material e o espiritual!
Houve renovação de votos entre Junior e Claudia Porto, testemunhos, pedidos de oração, lágrimas de quebrantamento, pedidos de perdão, bem como a certeza de que nos amamos. Propusemos não mais nos afastar por tanto tempo, e que cuidaremos para que esta nova geração saiba, que a nossa geração lutou e alcançou vitórias, em meio a muitas lutas.
Agradecemos a Deus, ter nos proporcionado, este evento, que já passou para o nosso calendário anual.
Esperamos você, que não veio, e esperamos também a você que veio a este, pois um ano longe de você ninguém merece!
Obrigada Deus por nos dar uma Família Betelina.
Abraços fraternais.
Magali.

terça-feira, 27 de julho de 2010

16 de julho de 2010:
Para todos nós um dia que vai ficar marcado, tem início hoje este Encontro de ex alunos. Ex alunos não de uma Instituição qualquer, mas Ex alunos do Betel Brasileiro que tanto influenciou nossas vidas, de formas tão distintas quanto nossa própria individualidade, sem falar na sua relevância para o Brasil e o mundo. Através de Ex alunos como nós, o Betel pode cumprir o ide do Senhor nos cinco Continentes.
Este Encontro, nasceu a exatamente há um ano atrás quando do aniversário da Comunidade Evangélica da Restauração, cuja dirigente, Pastora Iara Lopes, Ex aluna, convidou para se fazerem presentes as festividades do referido aniversário, algumas de suas colegas do Betel e suas famílias... A idéia deste encontro de ex alunos surgiu daí... Desenvolvendo a idéia, começou um movimento através da internet, para viabilizar este Encontro que tem por objetivo a comunhão e o amor entre nós.
Na realidade, desde então este Encontro já vem acontecendo em seu objetivo pleno. Buscamos contatos com diversos ex alunos, fizemos visitas, telefonamos, estivemos on-line, buscamos quem a muito tempo procurávamos e o desejo de estarmos juntos foi ficando mais forte no coração de cada um. Todos receberam muito bem a notícia do Encontro e por isso estamos aqui. É um movimento espontâneo, por pura saudade, e reconhecimento de que não podemos mais viver longe uns dos outros. Estar perto nos faz bem, nos edifica e faz a diferença. Este movimento de amor é real, nele haverá sempre lugar pra mais um e todos nós gostaríamos que mais um estivesse aqui. Assim, este mover não vai acabar, nós não permitiremos!
Só Deus nos faria chegar até aqui. Por isso a Ele toda a honra e toda glória. Não prestaremos homenagem a outra pessoa, que não seja Ele, o Senhor! Muitas pessoas, contribuíram para que chegássemos aqui, entendemos que somos um só corpo, onde cada um tem uma função fundamental. Ninguém é mais importante que ninguém. Nossa gratidão a todos, e em especial, a Deus Pai, Deus Filho, e Deus Espírito Santo, que nos tem selado para uma viva esperança.

Texto de Geraldo Junior e Magali Ferraz, que foi lido na abertura do nosso Encontro em 16-18 de Julho de 2010, em Jundiaí -SP.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Para pensar...

O que nos incomoda nesta vida não são os espinhos, mas o nosso orgulho, egoismo, desamor e coisas desse tipo. Estes sentimentos trazem peso e cançaso a nossa vida. Fique sempre perto de Deus, adquira o caráter de Jesus e verá quanta diferença fará, na sua vida.


"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." Mateus 11:28-30


Este é o caminho que desejamos a você, um caminho só de flôres. Sabemos que espinhos irão surgir, mas queremos que você se lembre que Jesus levou a cruz e também os espinhos...

"Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos." Mateus 11:25

Magali.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Soldados Feridos,

O verdadeiro guerreiro, é aquele que vê seu companheiro ferido e o carrega até a um lugar de refúgio, fica ali com ele, não o abandona, mesmo que isso pareça, que não está lutando.
O investimento e o valor de um soldado, é superior a qualquer estratégia de guerra. Costuma-se oferecer uma medália, a um soldado que cuida em salvar seu companheiro ferido. Mesmo morto, alguém sempre trata em não deixar o corpo no campo de batalha. Parece que cuidar de um soldado é mais importante que vencer uma batalha. Uma batalha que se vence, com poucas perdas humanas, é o ideal. E a covardia, não é apenas, abandonar ou se esconder do inimigo, mas também, mão cobrir seu companheiro, não defendê-lo, não ajudá-lo quando se fere, não recolher seu esquife do campo de batalha.
Aonde pensamos que estamos?
Qualquer atitude nossa, está sempre ligada ao Corpo de Cristo. Quem age individualmente, ou está equivocado, ou não está mesmo ligado ao Corpo de Cristo.
Quando é que não é da minha conta, e que não preciso fazer nada? Sempre que houver um soldado ferido será da mimnha conta.
As vezes só um telefonema, resolve.
E ledo engano pensar que o ativismo não sobregarrega todo o corpo. Neste caso, um órgão trabalha demais, se desgasta, prejudicando todo o corpo.
Quando é que vamos tomar a atitude de nos importar uns com os outros, e agir como corpo?
Buscar o sucesso pessoal, é coisa do mundo. Cristo, nem mesmo Ele andou sozinho. Tinha Seu grupo, e foi abandonado por ele, ficando acompanhado só por alguns.
Parece que o ser humano não mudou, ainda está cuidado do individual, com o pretexto de que "Deus vai cobrar é de mim." Como se Deus não soubesse de antemão tudo que vai acontecer, bem como o íntimo do ser humano. Queremos promoção, pessoal.
Eu mesmo estou escrevendo isso, e quem sabe publicando, só pra que digam, "Nossa". Mas não quero ouvir um "Nossa". Quero talvés ouvir, um "Como vai vc, eu preciso saber da sua vida..." pois sua vida está ligada a minha, e lhe quero bem assim como quero a mim mesmo. Que grandes lições!!! Simples lições. Talvés muito simples, para serem praticadas, ou quem sabe aquém do meu potencial. E nesta de pensar que posso muito mais, deixamos de realizar o elementar, pulamos o primeiro degrau, seguimos em uma escalada infinita, rumo ao topo da hierarquia humana, pois no Corpo de Cristo, somos eficazmente ligados uns nos outros, e dependemos uns dos outros. Só precisamos cuidar um do outro, para juntos realizamos uma tarefa:
"Ser testemunhas de Cristo".
Esta é a grande "sacada" do Cristianismo:
" Amar o nosso próximo como a nós mesmos."
Esta talvés seja a nossa maior batalha.
Vamos conseguir!!!
Vamos vencer!!!
Magali.

terça-feira, 1 de junho de 2010

O Amor.

Certa vez, conclui, que, além de ser fundamental, amar, é um ato individual.
Ama-se, solitariamente, independentemente e pessoalmente.
O amor é seu, é meu e assim por diante.
É preciso que se desvincule o amor da necessidade de ser correspondido. Ama-se e acabou, ou começou o "vício" de acolher, respeitar, apreciar, repreender, por fim viver.
Quem não ama vive, mas vive mal, não tem prazer. Cobra o que se deveria fazer e o que seria impossível fazer
Porém quem ama deve amar sempre, faz bem, trás luz, vida e tem o poder de contaminar todos ao redor.
O importante é que eu devo amar, todo o tempo, especialmente quando não sou amada.
O amor produz outro ato, o perdão, que é a consciência de que quem inventou um, inventou o outro também, e Deus quando os fez começou em Si mesmo. Amou e ama. E olha que Deus é perfeito e não há quem Lhe exija coisa alguma.
Mas Deus, no Seu grande e próprio Amor, nos amou primeiro e nos concedeu e Seu perdão e várias outras coisas.
Portanto eu não devo amar, eu preciso amar a todos, pois isso me trará o sublime de Deus. "Deus é Amor."
E no nosso egoísmo de achar e querer tudo de bom só para nós, o amor desponta como "Ama o teu próximo como a ti mesmo". Como é bom querer-me bem!
Amar, não é ser idiota, deixar-se manipular, ou ser dominado por outro. Acredito que ama-se racionalmente, com toda a emoção, e, se tem plena consciência do que se faz.
Amar deve ser sem limite. Porém o ato de amar deve propor limites. Não se pode tudo.
A sanidade é amor, a coerência é amor. Seria justo amar alguém e impor minha presença? Claro que não, porem devo amar a distância. Por isso penso, que amar deve ser um exercício constante da mente e do coração.
Amém.
Magali.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A MORTE AINDA NOS ASSUSTA

A MORTE AINDA NOS ASSUSTA





ROM. 6: 23 – “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus nosso Senhor”.



A morte é implacável, sem misericórdia e nos cerca todos os dias. Ela atrai muitos de nossos familiares, amigos, vizinhos e desconhecidos. Para muitos, sempre vem em momentos inesperados, apanhando-os de surpresa.

A morte pode vir através do ódio, da vingança, da inveja, de doenças, de acidentes, das tragédias da vida ou de modo natural. Seja como for, ela sempre chega e, quando nos deparamos com ela, nos vemos abatidos e passamos a meditar.

Quando você se sentir cheio de orgulho e vaidade e começar a menosprezar seus semelhantes, por se julgar melhor que eles, observe o cemitério, para que perceba onde será o seu fim – fisicamente. Sem dúvidas, isso produzirá uma mudança de atitude que lhe fará repensar e lhe ajudará a ser mais humilde, ainda que seja por pouco tempo, já que nós humanos tendemos a esquecer rapidamente experiências como essas e lamentavelmente continuamos sendo orgulhosos.

Para muitos, a morte continua sendo uma incógnita, um mistério; por isso se assustam, é um terror. Na realidade, é quase impossível se acostumar a ela.

Digo isso porque há pessoas que em raras ocasiões invocam sua presença (chamam por ela): “Quando optam pelo suicídio”.

Há ainda outros que dizem sem prudência: “Seria melhor a morte que continuar vivendo nessas circunstâncias”. (Eu preferia morrer a continuar vivendo dessa forma.)

Como lemos no verso acima, a morte é o salário do pecado – por esse espírito de desobediência que nos acompanha desde o éden. Para os antigos, que viveram na terra antes de Jesus Cristo, ou seja, antes da era da graça; a morte era muito mais misteriosa.

Graças a Jesus Cristo vivemos na era da graça, em que a morte foi revelada em seu sentido natural e espiritual, ainda que no natural continue sendo um terror para muitos.

Tenho acompanhado muitas pessoas que em seus últimos dias de vida, em seus leitos – seja em suas casas ou em um hospital – estão aflitos por estarem cara a cara com a morte, muitas vezes, devido a um diagnóstico medico terminal.

Aqui nos Estados Unidos isso é muito forte, principalmente para os imigrantes hispanos (hispano-americanos), pois os médicos não escondem do paciente seu verdadeiro estado de saúde. Bem diferente do que acontece em nossos países, onde os doutores muitas vezes não revelam ao paciente o diagnóstico negativo de saúde.

A verdade é que precisamos entender a segunda parte do versículo de Romanos 6:23: “mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus nosso Senhor”. E continuar entendendo até o ponto de que nós podemos gritar, como fez o apóstolo Paulo em 1 Coríntios 15: 55-57: “ Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó morte, a tua vitória? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo”.

Não estacionemos (paremos) diante de nossa ignorância espiritual, para que Cristo venha e nos diga o que disse aos discípulos no caminho de Emaús, em Lucas 24: 25-26: “Então ele lhes disse: “Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória?”.

Graças a Jesus Cristo que, através de sua ressurreição, nos garante vitória sobre a morte e nos promete vida abundante e eterna. Finalizando queremos deixar aqui o que nos disse o saudoso poeta evangelico paulista Gioia Junior em uma de suas mais bonitas poesias: "VEM DOCE MORTE." Claro que nao a vamos invocar porem sera sempre bem vinda quando chegue ate nos por ordem do Nosso Deus Todo Poderoso.


Pr Elcio Nunes

Pastor Senior da Igreja Hispana Bethel Houston - Texas
www.iglesiahispanabethel.com

quarta-feira, 14 de abril de 2010

TRIBUTO A MISSIONARIA: LIDIA ALMEIDA DE MENESES

PALAVRA PASTORAL!


Missionária Lídia Almeida – 1930-2002

01 de Março de 2010 – Tributo a uma Atalaia do Senhor Jesus!


Sim! Ela vivia apaixonada pelo Mestre da Galileia vinte quatro horas por dia. Fui seu discípulo desde minha adolescência, quando tinha dez anos de idade. Se ficar muito emocionado e exagero um pouco, peço desculpas, mas penso que se Cristo Jesus tivesse começado seu ministério nos dias de hoje, com o espaço tão grande como se lhe é dado às mulheres atualmente em nossa sociedade, ela teria todas as características para ser parte do colégio apostólico. Enquanto nos dias de hoje muitos se autodenominam apóstolos, ela seria um deles sem a necessidade de autodenominar-se.
Uma das suas características mais destacáveis foi que nunca trabalhou para obter reconhecimento dos homens. Ela entregou a sua vida completamente a Deus capacitando jovens com chamado missionário e direcionando-os para várias partes do mundo. Quando obedeceu ao chamado de Deus para dar-se sem medida para sua obra, recebeu uma promessa da parte do Senhor no Salmo 2:8 “Pede-me, e eu te darei as nações como herança, e os confins da terra por tua possessão”; no que se referia ao objetivo que ela mesma traçou para si, na formação dos estudantes que passaram pelas suas mãos foi: “Até Cristo ser formado em vós” (Gálatas 4:19b). Estou me referindo à missionária Lídia Almeida de Menezes, fundadora e presidente por mais de três décadas do Instituto Bíblico Betel Brasileiro, com sede na cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil.
Lembro-me das primeiras vezes que a vi evangelizando com um grupo de estudantes do Instituto Bíblico. Por um período de tempo usou a sala da minha casa (no povoado Cristo Redentor, hoje um bairro da capital paraibana) nos domingos pela manhã, e ali ministrava aos adultos, jovens e crianças. Apesar de aquela ser na época uma área muito resistente ao evangelho, e com muita influência do espiritismo, ela e seus alunos eram muito valentes e continuavam com seu objetivo. Minha mãe, Francisca Nunes, era muito católica, mas simpatizava muito as missionárias, especialmente com a missionária Lídia Almeida. Foi através da evangelização de D. Lídia que minha mãe chegou ao conhecimento de Cristo Jesus e morreu como uma verdadeira serva do Senhor.
Somando esforços à evangelização, a irmã Lídia formou um grupo de jovens chamados “Soldados de Cristo” do qual eu fazia parte. Nossa missão fundamental era pregar o evangelho. Lembro-me que um sábado pela tarde nos levou para visitar o governador do estado da Paraíba, naquele tempo o Dr. João Agripino, que morava na Praia de Tambaú. Muitos dos meus companheiros que faziam parte daquela equipe, hoje estão servindo no Ministério da Palavra, e outros são úteis à suas igrejas e às suas famílias.
Esta fiel serva de Cristo tinha uma alegria contagiante mesmo em meio às adversidades. Lembro-me que por um tempo esteve muito doente, com uma dor que a consumia. Embora a dor afetasse todo o seu rosto, e os médicos não dessem nenhuma solução, ela sempre estava sorrindo. Uma vez nos disse que essa dor era como dores de parto. O tratamento foi uma cirurgia que quem a conhecia observava uma grande cicatriz no seu rosto. Acredito que o diabo sabia muito bem quem seria Lídia Almeida na obra do Senhor e por isso quis derrubá-la no início do seu ministério. Mais uma vez os propósitos de Deus mostrariam a soberania do Senhor. Pois Lídia teve décadas de ministério frutífero.
Meu pai, José Nunes, foi muito resistente à mensagem do evangelho pregado pelas missionárias, mas as respeitava bastante. A irmã Lídia tinha uma admiração muito grande por ele e quando foi coordenadora na Secretaria da Educação do Estado da Paraíba, o levou para trabalhar na sua secretaria. Durante os últimos minutos da sua vida num trágico acidente automobilístico, e nas vésperas do Natal, ele declarou ter aceitado a Cristo Jesus como Senhor da sua vida, tal como o fez o ex-ladrão na cruz do lado de Jesus, por tal motivo espero vê-lo no céu.
Era muito interessante ver o espírito de administração que tinha a irmã Lídia Almeida ainda nas coisas mínimas. Lembro-me que quando estavam construindo a Igreja Betel no Cristo Redentor há cerca de quarenta anos atras, meu pai trabalhou como pedreiro junto a outros homens. Eles trabalhavam a semana toda e as segundas-feiras ofertavam sua jornada de trabalho a Deus. Isto foi um pedido feito pela irmã Lídia e prontamente foi atendido por todos com muita alegria, assim o prédio da igreja do Betel no Cristo Redentor foi construído.
Na área da fé ela era uma mulher extraordinária. Certa vez um advogado da polícia militar da Paraíba, que não era evangélico, me disse: “Sabe Elcio, nesta cidade há uma mulher a quem eu admiro como ninguém, embora eu não professe a fé evangélica como ela. Esta mulher se chama Lídia Almeida de Menezes. Eu vejo que se relaciona com as grandes autoridades de este estado e todos a respeitam”.
O pastor Marivaldo Barreto França, filho do famoso General Mario Barreto França, naquele tempo capitão da aeronáutica, disse: “Lídia destaca-se entre muitos pastores e líderes cristãos na obra missionária”.
Lembro-me de uma vez que estava com o pastor Djair Guerra e ele me disse: “Sabe Elcio, se uma moça ou um rapaz, passa quatro anos no seminário Betel, e depois resolve não fazer mais nada na obra do Senhor, já fez o bastante porque Lídia espreme-o como uma laranja. Os estudantes sempre foram produtivos e muitas de nossas igrejas refletem os frutos do seu trabalho de evangelização”.
Lídia Almeida era também muito zelosa pela obra de Deus e principalmente por aquilo que era dito do púlpito aos estudantes. Muitas vezes baixei a cabeça um pouco envergonhado pela maneira como ela se dirigia a certos oradores em publico. Mesmo que fossem oradores convidados por ela, se saíssem do contexto bíblico ela os interrompia para corrigi-los e em várias situações eles tiveram que calar-se. Ela dizia: “Eu estou formando jovens que vão sair pelo mundo todo levando uma mensagem que lhes foi ensinada nesta casa, eles não podem ser confundidos, pois depois como conseqüência confundirão outros”. Ela tinha muito zelo em relação ao andamento perfeito da obra.
Uma vez escutei quando o Pr. Alexandre Ximenes se encontrou com a irmã Lídia num dos corredores do Betel depois de haver terminado a sua aula uma segunda-feira à noite. Ele lhe comentou: “Lídia, viajo todas as semanas de Campina Grande a João Pessoa para ensinar a estes alunos, mas eles têm mil e uma perguntas para fazer inclusive com respeito à área particular das suas vidas e eu estou sem tempo para aconselhá-los”. Ela imediatamente lhe disse: “Alexandre, você aqui tem sido convidado para ensinar sua matéria e mais nada, quem orienta os estudantes sou eu!” O Pr. Alexandre era um homem muito inteligente, então sorriu e deu-lhe um grande abraço.
Também era valente em seu falar. Um sábado pela manhã, no culto de missões, ela se dirigiu a uma estudante em público e lhe disse muitas verdades abertamente pelo seu mal comportamento. Outra estudante que estava ali disse para si mesma: “Deus, como podes usar esta mulher com tanto poder na tua obra, alguém que desafia a outra pessoa dessa forma em público?” Esta estudante mais tarde me confessou: “Elcio, quando eu estava deitada no meu quarto, naquele mesmo dia, senti a presença do Espírito Santo que falava e me dizia: “você me perguntou como usava Lídia dessa forma tão especial para fazer minha obra com o temperamento tão forte que ela tem para com as outras pessoas, sabes por que a uso? Porque tudo o que eu lhe peço ela o faz, do mesmo jeito que eu lhe peço e nunca faz diferente”.
Certo dia, cheguei ao prédio do Betel em Cruz das Armas e a irmã Lídia estava sentada em seu escritório com um mapa grande em suas mãos, avaliando um lugar que tinha lotes a venda. Ela me disse: “Sabe Élcio, vou comprar um grande terreno nessa área pra construir nosso campo teológico (nossos seminários).” De repente tomou o telefone e ligou para o dono do terreno, Juracy Palhano, e lhe fez uma proposta. O dono dos lotes disse para a irmã Lídia que aquela area estava sendo vendida para construir algumas mansões e que ele pensava que a irmã Lídia não tinha suficiente dinheiro para comprar. Contudo, ela insistiu e disse que queria parte desse terreno. Naquele momento a missionária Ivanise, que era a responsável da cozinha, subiu as escadas rapidamente e comunicou à irmã Lídia que não tinha nada para o jantar, nem dinheiro para comprar comida. Então a irmã Lídia lhe respondeu: “Ponha todos os estudantes de jejum e oração que o nosso Deus proverá”. Para mim foi algo contraditório. Como queria comprar um terreno tão grande para as instalações dos novos seminários, sem sequer ter o suficiente dinheiro para a comida diária. Mas na verdade já antes eu tinha contemplado grandes milagres naquela casa. Terminando a história, o governador da época, o Dr. Wilson Braga, resolveu construir naquela área um conjunto residencial para pessoas de baixa renda. Este conjunto ainda existe e se chama “Conjunto dos Motoristas”. Assim, devido à construção das casas para pessoas pobres, o preço do terreno baixou consideravelmente e a irmã Lídia conseguiu obter grande parte da área para a construção do Instituto Bíblico Betel Brasileiro, e também construiu a sua residencia tal como havia dito ao dono do terreno. Assim se cumpriu a palavra de fé dita por esta serva de Deus.
Em Julho de 2002 partiu para estar com o Senhor, mas deixou pegadas que não podem ser apagadas em nosso mundo. Em muitos lugares do mundo onde se encontre uma comunidade de brasileiros cristãos, sempre vamos encontrar no meio deles alguém que, direta ou indiretamente, participou da obra missionária dirigida pela irmã Lídia Almeida.
A verdade é que ela foi um exemplo extraordinário da fé na história da Igreja cristã no Brasil e no mundo. Não sei se posso dizer uma lenda difícil de ser substituída, mas como ninguém é indispensável na obra do Senhor, Deus preparou seus sucessores para dar continuação a sua missão: “Com a morte do líder, a obra não morre”.
Ainda que ela tinha desejo como tantos outros servos do Senhor, de participar do arrebatamento da Igreja, expressava esse desejo na frase : “Não irei antes da vinda do Senhor”.
A Missionária Glícia Almeida, sobrinha da irmã Lídia, e o Pr. Edmundo Jordão, tomaram a direção do Instituto Bíblico Betel Brasileiro e hoje dão seguimento à obra betelina numa nova etapa, mas seguindo os mesmos princípios estabelecidos por Deus para aquela casa: A formacao de vidas que continuem alcançando as nações.
Meses antes da sua morte, tive o privilegio de recebê-la na minha casa aqui em Houston, Texas. Ela refletia a presença de Deus na sua vida todos os dias que compartilhou conosco. Uma vez ela estava falando com a minha esposa Marlene e comigo a altas horas da madrugada, e nos dizia: “Eu resolvi apaixonar-me completamente do Senhor, nunca me casei não porque não gostasse dos homens, pelo contrario, sempre fui muito feminina, mas me apaixonei tanto do Mestre da Galileia que Ele resolveu tomar-me totalmente para si, para que pudesse entregar minha vida completamente para sua obra”. Ela tinha uma comunhão muito profunda com Deus, conhecia muito bem os planos dEle para com a sua vida, ao ponto de que quando despediu-se de nós disse: “Esta é a última visita que realizo na sua casa, tenho a plena convicção de que o tempo da minha partida tem chegado, e o Senhor está me chamando para sua morada”, e assim foi, poucos meses depois Deus a chamou a sua presença.
Suas pegadas ainda servem de orientação para minha vida. Minha esposa Marlene Nunes foi estudante do Betel Brasileiro e a irmã Lídia admirava-a muito como missionária. Meus filhos, Tiago e Thalita, ainda mantêm as lembranças dos dias que a irmã Lídia passou conosco e o exemplo de Cristo que refletia com sua vida.
Em outubro de 2010 o Instituto Bíblico Betel Brasileiro completa 42 anos de existência e nossa oração é que Deus continue contemplando essa obra com a mesma visão saudável que foi dada a irmã Lídia há quarenta anos. Visão de formação missionária para alcançar o mundo baseado no caráter de Cristo, formado na vida de alunos, missionários e lideres de Igreja, e que o Betel Brasileiro jamais perca a sua maior característica no Reino de Deus: Não ser uma denominação, mas um grupo que serve às denominações com visão global dentro da obra missionária.

Pr ELCIO NUNES.
Pastor Senior da Iglesia Hispana Bethel em Houston - Texas
www.iglesiahispanabethel.com

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Carregar a cruz

Jesus carregou a cruz até ser crucificado nela.
A cruz Jesus já levou, e os espinhos levou sobre a cabeça. Quem desejar seguir a Jesus deve pegar a Sua cruz e seguir-Lo. Mas a cruz que Jesus nos manda tomar para segui-Lo é leve, pois o peso do pecado e da condenação eterna, Jesus já venceu. O Caminho proposto por Jesus é só caminho de rosas sem espinhos. Mas então será porque é tão sofrido e doí tanto levar nossa cruz?! O que doí e causa sofrimento não é a cruz, mas a vergonha de levá-la. Nosso orgulho, nossa ambição e desejo de grandeza nos impede de pegar a cruz e seguir com a leveza que lhe é própria. Achamos que é absurdo, afinal estamos tão adiantados no tempo que parece rudiculo que tenhamos ainda que levar uma cruz. Mas nela encontramos Salvação, remissão e alegria. Se sua cruz está pesada, humilhe-se como fez Jesus. Ele não teve por usurpação ser igual a Deus, mas "antes se humilhou assumindo forma humana". Que forma temos que assumir pra carregar nossa cruz? Temos que assumir a forma de Jesus Cristo, forma de servo. Renda-se. Assuma. Vá. A nossa bênção e libertação está ali, na cruz. As vezes somos tão zelosos com a doutrina que nos esquecemos de vivê-la. "A letra mata, mas o Espírito vivifica". Dê este próximo passo, é urgente.
Tome a sua leve cruz, e siga "o Caminho, a Verdade e a Vida!"
Vc só precisa disso!
Magali.

sábado, 3 de abril de 2010

Família.

Sabe o dia em que for muito natural ver alguém jogado na rua, sei que deixei de ser humana.
Não pode ser natural, não, não, não pode.
Ontem vi um homem deitado, literalmente no meio da rua, e ele se arrastava. Pedi-lhe que saísse da rua, que ele corria risco de ser atropelado. Olhei nos seus olhos e não posso esquecer, de que eu estava de pé diante dele e ele me olhava com seus olhos azulados.
Olhava para ele e via Jesus, e ele me olhava e me dizia com dificuldade, irmã, eu vou sair.
Então ele me disse que estava com fome, e que queria mesmo é comer algo.
Perguntei-lhe se ele bebia, ele me disse que não, e que quando podia ia a Igreja Evangélica.
Aonde estamos? É bem típico nosso, fazer de conta que não vemos o que não é invisível.
Muita gente está ajudando moradores de rua, mas ainda há muito a fazer, a começar pelas famílias.
O filho pródigo, também saiu de casa, atendendo ao apelo do mundo. Quem sabe dos seus conflitos internos? Mesmo o pai sendo um bom homem, talves tivesse problemas de comunicação com os filhos.
O fato é que quando o filho desejou sair de casa levando consigo sua herança, o pai lhe concedeu.
Parece que o pai cedeu com muita tranquilidade, sem questionar, mas seu coração não deixou de aguardar o retorno do seu filho.
Mas e o outro filho que ficou?
Parece que eles não falaram e não resolveram também algumas questões. Pois quando o irmão voltou ele se indignou.
Não era pra ele ficar feliz, pelo o irmão voltar pra casa?
Pois é ele não ficou.
Seu emocional também não estava resolvido.
Começo a ver o lado emocional das pessoas da Bíblia. E sabe cada uma tinha o seu lado emocional. E as vezes nos esquecemos disso.
O negócio não é dar a herança e deixar o filho ir, mas é fazer com que ele tenha um lugar na família de tal maneira, que não se queira ser injusto com ninguém. Um lugar certo para que ele volte um dia.
Talves uma das mensagens seja mesma esta, como o pai do filho pródigo conduzia seu lar.
Um pai, dois filhos insatisfeitos.
Muitas vezes nós como pais sabemos ser justos e generosos com os de fora e não somos na mesma medida com os nossos filhos.
Há claramente um conflito familiar.
E as vezes parece que realmente o pai agraciou mais aquele que se foi.
Muitas vezes o óbvio, pra uns não é para outros.
O Filho que ficou, talves não tenha nunca pensado em usufruir além da sua rotina. Os filhos devem ter a absoluta certeza de que são amados e que tudo que o pai tem é também dos filhos, incluindo o amor e a atenção dos pais.
Vejamos que o filho pródigo desejou voltar não como filho, mas como empregado. Será porque?
Quem sabe ele não tivesse a absoluta certeza de que era amado o suficiente, para voltar e ser recebido como filho.
Tudo que aconteceu, fez com que o muita coisa se resolvesse naquela família.
O pai teve a oportunidade de conversar com cada filho e mostrar o lugar importante que cada filho tinha no seu coração e na família.
O fato é que o filho pródigo acabou gastando mesmo parte da herança do pai lhe deixaria e quando ele volta ele passa a usufruir da outra parte que não lhe caberia por justiça. Porém com atos de amor, dividir, repartir é a palavra em família.

"O que é meu também poderá ser seu, se você precisar"

Magali.

terça-feira, 30 de março de 2010

Filhos adolescentes rebeldes

Filhos adolescentes rebeldes
Ter mais idade e saber mais deveria ser algo a andar junto, porém a imaturidade emocional, muitas vezes faz com que tenhamos uma idade cronológica e outra emocional. Pessoa assim com filhos adolescentes acaba tornando um desastre a relação.
Os filhos desejados ou não são inteiramente dependentes, e a adolescência é a fase de transição onde a criança, começa a dar seus primeiros passos segundo a sua ótica, pois adulto terá que ser uma constante. Mas ai, os adultos, começam a pensar que tudo é rebeldia, pois se esquecem que também já passaram por isso. E claro que na nossa época não era assim, e que você também não era assim. Esquecemos que eles são outra pessoa, por isso são tão diferentes de nós.
Permitir que seu filho erre e que assuma o ônus de suas escolhas deve começar desde cedo.
Pais que tem diálogo com filhos desde sempre, ao chegar nesta fase tudo será natural. Porém se deixarmos chegar a adolescência pra começar a conversar, será tarde demais. O que não quer dizer que será impossível, mas a dificuldade será muito maior.
Criamos filhos para viverem sua própria vida, ter suas escolhas, e a rebeldia se dá quando eles não fazem o que nós adultos achamos que deveriam fazer. Pois e duro ver o filho sofrer. Mas será que isso é mesmo rebeldia?
Temos um bom exemplo com a família do "Filho pródigo", o pai deixou ir, mas também o recebeu de volta, pois no coração do filho havia ficado a marca do pai generoso e compreensivo.
Cada pessoa tem seu caminho a seguir, quem é pai ou mãe precisa seguir seu caminho com o companheiro [a] que escolheu para isso, marido ou esposa, e permitir que o filho siga o seu próprio caminho.
Dialogar, ser exemplo positivo, e respeitar as escolhas do Filho, devem andar juntos, pois o mundo cobra um preço muito alto para quem deixa de observar este itens.
Os filhos são herança de Deus.
Magali.

sábado, 20 de março de 2010

O Oleiro.

"A PALAVRA do Senhor, que veio a Jeremias, dizendo:
Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras,
E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas.
Como o vaso, que ele fazia de barro, quebrou-se na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos olhos do oleiro fazer,
Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o Senhor. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel."
Jeremias 18:1-6


Sempre tive o desejo de experimentar um torno e moldar a argila. Só há pouco tempo tive este prazer. E todos já sabem, só me lembrei deste texto acima.
Assim quero compartilhar minha experiência.
Não quero comentar sobre o sentimento de dor do barro, quero falar sim, sobre a qualidade do barro.
Não é todo o barro que serve pra ser trabalhado pelo Oleiro. O Oleiro deve conhecer o tipo do barro, a sua qualidade, e o objetivo que ele deseja alcançar, pois o barro depois precisará ser queimado e sua resistência deverá ser boa.
O barro depois de escolhido, precisa ser amassado, e toda a pedrinha e sujeira, deve ser removida, pois ela poderá danificar a peça e mesmo machucar as mãos do oleiro. Assim ele molha, amassa e a deixa descansar, para que seja utilizada no momento adequado.
Bom, com todas estas informações,sei que todos nós já nos localizamos, e já podemos trabalhar no torno.
Mas como trabalhar no torno, se somos o barro? E Deus é o Oleiro!
Deus como Oleiro tem o poder e o conhecimento para escolher o barro adequado, e o barro só serve pra ser barro ou pra virar uma peça torneada, esculpida, moldada pelo artista.
Então o barro quando é amassado, não precisa entender o que acontece. O barro é sujeito ao artista. O barro não tem direito e nem mesmo pode opinar sobre o que será feito com ele.
Então porque dói tanto o trabalhar de Deus na nossa vida?
O que dói não é o trabalhar de Deus, e sim a nossa prepotência em querer ensinar ao Artista como Ele deve trabalhar. Pois o barro que é escolhido, está deixando na verdade de ser barro para ser uma peça que será vista e apreciada pelo Oleiro.
Sabiam que o Oleiro nunca desiste de um bom barro, ele o massa até que fique no ponto.
Muitas vezes pensamos que já estamos no ponto, mas ainda não estamos. Achamos que deveríamos estar no torno de Deus, ou mesmo uma obra já feita, secando ou mesmo no forno, mas já se passaram tantos anos e a gente ainda se vê sendo amassado. Enquanto muitos já estão no forno. Parece até que já estávamos no torno e a peça se quebrou, e a gente se desanimou, pois agora vai começar tudo de novo.
Não se desanime, o Oleiro ainda lhe quer e não vai desistir de amassar vc e eu, até estarmos no ponto de Deus, o Oleiro.
Precisamos lembrar que o barro é escolhido e o oleiro sabe escolher. Nós não somos joio, no meio do trigo.
Para o Oleiro todas as peças são lindas, pois foram moldadas por Ele.
Mesmo que seja uma série, cada peça é construída uma a uma e deve ter o mesmo cuidado.
Só que em um trabalho artesanal, nenhuma peça pode ser absolutamente igual a outra, e ai que está seu valor, a originalidade e exclusividade de cada peça. Tanto que para uma possível venda, o trabalho artesanal vale muito mais do que um em série, industrializada.
O barro está tranquilo nas mãos do artista. Não penso em um barro que pensa, que age, que opina e que é capaz de sentir alguma dor. Penso que é algo vivo, mas que entende sua função na natureza.
Se o barro pudesse falar ele diria: agora estou nas mão hábeis de Alguém que vai fazer de mim, algo novo. Irei a caminho da grande transformação.
Nunca soube de uma peça feita de barro, que tenha se negado a entrar em um forno pra enfim se tornar uma peça utilitária ou decorativa.
Meus irmão Betelinos, estamos nas Mãos do Oleiro, e tudo há de correr bem. Nosso negócio é fé e submissão.
Não se permita sentir a dor de ser amassado, somos apenas barro nas mãos de quem sabe o que está fazendo.
E depois ainda tem o fogo, que dará firmeza a obra do Oleiro. Ai você pensa que sua firmeza será igual a do barro? Claro que não.
Ninguém nem vai lembrar que aquela peça linda, e útil foi um dia um barro.
Depois de pronto não se destrói com tanta facilidade.
O trabalhar de Deus é só pra nos transformar e dar maior resistência, não é pra nos aniquilar.
Entregue-se ao trabalho que Deus está fazendo primeiro em você, depois de tudo pronto Ele vai lhe usar, vai sim, você foi escolhido, esqueceu? Não dá mais pra voltar a ser um barro qualquer, a escolha foi feita, submeta-se.
Abraços fraternais.
Magali.

terça-feira, 9 de março de 2010

Pedras.

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus." Rm 3:23,24


Meus irmãos Betelinos,
pensei em lhes mandar um presente, mas um bom presente.
Ai fui levada a pensar em um saquinho de pedras.
Bem! Um saquinho de pedras, pode ser muito útil, pois foi com uma pedra que Davi derrubou um gigante. Mas estas pedras, não seriam pra derrubar nenhum gigante, mas seriam pra trazer ao encontro de ex alunos, pois você sabe, vamos nos reunir em Julho de 2010.
Consegui até imaginar. Cada um com seu saquinho de pedras na expectativa da primeira reunião. Então diríamos:
- Tire suas pedras do saquinho e lance, naqueles que não foram bem sucedidos em sua missão de ganhar o mundo pra Cristo.
Lance naqueles que pecaram moralmente, engravidaram antes do casamento e nem se casaram depois.
Lance suas pedras naqueles que voltaram aos vícios e naqueles que começaram um vício.
Lance suas pedras naqueles que se desviaram dos caminhos de Jesus, e não são nem a sombra daquele jovem cheio de sonhos que se sujeitou a dureza dos campos missionários e se formou com louvor.
Lance suas pedras, naqueles que não fizeram tudo que o Senhor mandou e ainda se acovardou.
Lance suas pedras, naqueles que pecaram, lance, lance, uma a uma.
Fico pensando quantas pedras seriam jogadas em mim!!!
Mas será que alguém se atreveria a jogar a primeira pedra?
Pois é meu presente é este, uma reflexão de que estaremos reunidos por que temos saudades uns dos outros.
Porque nunca fomos enganados a respeito uns dos outros. Sempre soubemos das nossas fraquezas e de como somos tão frágeis ao pecado.
Não tema em vir a nossa Reunião Familiar.
Ninguém tem condição de cobrar nada de você. Somos apenas seres humanos, amados por Deus, a ponto de ter mandado seu Filho pra morrer por nós na Cruz.
Imagina se Deus foi pego de surpresa em relação a você, ou a mim.
Claro que Ele sabia a quem havia chamado. Ele sabia que nos teriamos inúmeros problemas e que cairíamos ou não em alguma ou muitas vezes.
Você, não envergonhou a Deus. Você pode ter envergonhado as pessoas que estão lhe atirando pedras, mas a Deus, você não envergonhou.
E Jesus não vai nos atirar nenhuma pedra. Ele sabe quem somos.
Tenha certeza, o julgamento humano não vale, e o de Deus é baseado na justiça, e no amor.
Quem sabe com este saquinho de pedras, não construamos um altar como Jacó.
Altar de alguém que mesmo sendo pecador, falho e imperfeito, é capaz de reconhecer a grandeza e a profundidade do amor do nosso Deus.
Precisamos uns dos outros, e minha alma doí cada vez que penso, como estivemos longe dos problemas e aflições uns dos outros.
Será que se eu estivesse mais próximo de você, lhe acompanhando em oração, lhe oferecendo minha mão, e lhe dizendo caiu? Agora vou lhe ajudar a levantar, ou mesmo eu conheço alguém que pode lhe ajudar. Quem sabe você ou eu não teríamos caído??!!
Queremos ainda ganhar o mundo perdido, mas estamos perdendo os instrumentos de Deus, o ser humano. Deus usa o homem pra ganhar outros homens.
Somos só seres humanos, não somos heróis, e nem super heróis.
Se fizemos algo bom é porque o Senhor nos usou pela sua graça e misericórdia. Não é mérito nosso, nem o de crer, pois quem nos convence é o Espírito Santo. Portanto ninguém é melhor ou pior que ninguém.
Dependemos de Deus. Então o que houve?
- Nós nos separamos, pois pensávamos que conseguiríamos sozinhos.
Pensávamos que ser corpo é viver independente.
Pensávamos que ser dedinho, é ser inferior ao fígado e ai nos isolamos do corpo, e o sangue parou de fluir e necrosou.
Necrosou?
Tenho uma boa notícia:
- Jesus é capaz de ressuscitar este membro necrosado.
Não importa se já cheira mal, estamos aqui pra lhe ajudar a antes tirar a pedra do túmulo.
Precisamos sentir a dor do corpo e ajudá-lo a se recuperar.
Jesus chorou por seu amigo morto, e eu lhe convido a chorar por nossos amigos que estão perdidos neste mundo.
Venha chorar!!!
Chore por aqueles que voltaram aos vícios, que estão com problemas pisiquiátricos, psicológicos, que foram abandonados, que se perderam na estrada da vida e não conseguem encontrar o Caminho.
Os amigos choram uns com os outros, mas também tem uma palavra de ânimo, e profetizam e ordenam:
- Sai pra fora.
- Ressuscita oh! amigo.
Não ouça aqueles que dizem: "Já cheira mal".
Não importa seu cheiro.
Não importa o cheiro do seu pecado, somos iguais a você, por isso você faz falta. O nosso pecado também cheira mal. Não pense que só o seu pecado cheira mal.
Mas Jesus quer ressuscitar todo o corpo, não quer ressuscitar partes do corpo.
Tenhamos consciência que não estamos juntos novamente por acaso.
Não percebe a alegria do nosso encontro virtual? Dá pra notar a euforia nas palavras, dá vontade de rever cada um.
Somos um corpo. Preciso de você, meu irmão Betelino. E você de mim.
Vamos orar uns pelos outros, vamos nos aproximar, através do jejum e oração.
Que sejamos como o povo de Israel, a orar e jejuar junto com Esther para livramento do seu povo.
Jesus ainda nos chama, pra mostrar ao mundo, que Jesus salva pecador e que chama pecador, e que envia pecador, pra pregar Sua Palavra a pecadores.
Quem vai atirar a primeira pedra?
Quem vai tirar a pedra do túmulo?
Com amor fraternal,
Magali.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Só pra pensar!!!

Quando Estevão foi apedrejado, a intenção era matá-lo e mandá-lo pro inferno, mas ao contrário, Estevão viu os céus abertos e foi pro céu.
Então não se preocupe com as pedradas, pois quem as joga, quer lhe ver no inferno, mas tente ver o céu aberto, pois ele se abre, e o Deus que nos compreende estende Seus braços cheios de carinho amor e perdão.
Se Deus nos compreende, quem é o homem pra nos condenar?
Quem joga pedras, é porque está com o coração de pedra, precisa de coração de carne, Deus pode dar. Vamos não só orar por quem nos persegue, mas nos alegrar, por saber que somos, aqueles pra quem os céus se abrem, no momento em que recebemos pedradas.
Abraços fraternais.
Magali.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A mulher perdeu a sua identidade?

E qual identidade era mesmo a da mulher?
Alguém que não tinha opinião, que não tinha acesso aos estudos?
Alguém que só estava aqui no mundo pra casar, gerar filhos, cuidar da casa, dos filhos e do marido?
Que sua ocupação era bordar, costurar, e cozinhar?
Receber ordens do marido sem questionar, quando não era estuprada por ele e agredida, e ainda tolerar suas amantes?
Ainda bem que Amélia morreu.
Acho que em cada época a mulher tem a identidade do seu tempo.
Minha avó, coitada, se casou sem ao menos namorar, e conhecer meu avô.
Certamente ela nem devia saber o que era sexo, e teve que se submeter.
Não sei não se ela foi mais feliz que eu.
Agora acho que, em algumas coisas a mulher desceu o nível, mas não foi apenas ela, mas o ser humano em todas as esferas sociais, e profissionais.
Cabe a quem conhece ao Senhor Jesus buscar a sabedoria do alto, pois a mulher sábia além de edificar sua casa, tem o valor que excede a finas jóias.
Com certeza minha filha chegará a posições que eu nunca pensei, pois as oportunidades para as mulheres, só tendem a avançar. Ainda bem!!!
Olha há muitas conquistas e ajustes, que devem ser conseguidas com a interferência da Igreja, Corpo de Cristo. Mas infelizmente a Igreja está ocupada, arrecadando dinheiro e buscando a prosperidade. Lametavel!!!
Magali.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Exemplo a ser seguido.

Gostaria de escrever sobre grandes mulheres, mulheres notáveis, dignas, virtuosas, mulheres citadas na Bíblia. Mas não posso escrever sobre todas, por isso quero me deter em apenas uma.
Nunca entendi bem a mulher de Jó, mas ouvi muito sobre ela, e sempre muito mal, por isso...
A história do livro de Jó, é verídica, não é um texto ilusório ou ilustrativo.
Quero falar sobre a mulher de Jó, como uma mulher analisando, ou tentando entender outra mulher. Não sou uma profissional, conheco e entendo o meu próprio mundo emocional.
Diz a Bíblia que Jó era casado e o nome da sua mulher é omitido.
A mulher de Jó não tinha sua própria identidade, assim como muitas outras mulheres na Bíblia e na história.
Quando Deus permitiu, que Satanás tocasse nos bens de Jó e o ferisse na carne, a mulher de Jó esteve com ele e sofreu todas as perdas do marido.
Vamos imaginar as perdas de Jó.
Perdeu o gado e as animais, suas propriedades, seus filhos morreram todos de uma só vez. Depois Jó perdeu sua saúde e se prostrou coberto de feridas. E sua mulher ali acompanhando tudo.
Como imaginar uma mulher fria e apática a tudo isso? Como imaginar que a mulher de Jó fosse alguém que não tivesse fé? Alguém que fosse um estorvo em sua vida!!?? Deve ser por seu infeliz conselho:" Então sua mulher lhe disse: Ainda retens a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus, e morre." Jó 2:9
Comecei a me imaginar no lugar da mulher de Jó!!! Como será que eu reagiria em uma situação semelhante. Os bens materiais não, isso é coisa dura mas dá pra aguentar, mas a perda dos filhos, isso é duro. Imaginei grávida de 10 filhos e depois de criados, todos morrerem em só dia.
Mas ainda havia restado o marido a mulher de Jó, que certamente era um bom homem, lhe consolou e lhe deu o ombro pra chorar e sofrer junto com ela a dor da perda. Mas depois Jó ficou gravemente enfermo. Ficou cheio de feridas e já não podia dormir com ela e nem oferecer seu ombro. A valente mulher de Jó estava ali com ele, aguentando tudo sem compreender muito bem, tudo que ocorria. No alge do seu desespero, sugeriu que Jó amaldiçoasse a seu Deus, pois a morte parecia certa.
A mulher de Jó certamente, estava muito desesperada. Não era possível tanto sofrer. Como não compreender uma mulher sem filhos e em vista de perder também o marido, em um tempo que o casamento e a vida familiar era tudo quer a mulher podia ter.
Hoje em dia não as mulheres tem quase os mesmos direitos que os homens, mas naquela época não era assim.
Sofrida mulher de Jó.
Penso que uma grande parte do sucesso de Jó dava-se a sua mulher. Imagina sua mulher lhe deu 10 filhos e todos eram tementes a Deus e eram boas pessoas. As mulheres educavam os filhos, e ela soube educá-los.
Deus não permitu que Satanás tocasse na mulher de Jó de forma direta, mas atingindo seus filhos ela estava sendo atingida, e mesmo assim, ela sendo uma só carne com Jó, esteve ao seu lado, cuidando dele, em meio ao sofrimento.
Deus sabia como era harmoniosa a família de Jó e sabia que em uma prova, sua mulher estaria com ele, não o abandonaria. Caso contrário, Deus não teria permitido que Satanás ferisse Jó.
É muito fácil dizer muita coisa e criticar a atitude da mulher de Jó, quando ela o aconselha a se livrar de Deus.
Esta mulher entrou em "parafuso", acredito eu. Perder um filho é muito doloroso para os pais, e ainda perder dez de uma só vez, ou melhor todos os filhos!
Jó após repreender sua mulher, ela se cala, talvez sua sanidade precisasse de um grito, pra acordar.
Não diz o texto que ela morreu, e que Jó se separou dela e se divorciou, eu que ela o abandonou.
O texto diz que na restituição de Jó ele teve mais outros filhos, e quem gerou estes filhos? Certamente a anônima mulher de Jó.
Então ela soube estar com o marido em tempos bons e em tempos muito difíceis.
Boa esta mulher de Jó, que rasgou sua alma e expressou seu sentimento, mas que acompanhou seu marido.
Fico imaginando se não houvesse esta expressão da mulher de Jó. Poderíamos pensar que esta história é uma mentira, pois ninguém passa por isso sem sofrer e sem questionar. É claro que todos nós depois de enfrentarmos uma grande perda, nos questionamos, onde está Deus, que não viu e não me livrou. Será que adiantou servir a Deus?
Imagina, é claro que já pensamos assim algum dia, mas não admitimos que os outros façam ou digam o mesmo.
Não podemos esquecer, que o sofrimento, é sofrimento tanto na nossa pele, quanto na pele de outros.
Grande mulher de Jó, será que somos capazes de ser como ela, na mesma situação?Espero que sim.
Grande mulher de Jó, exemplo a ser seguido
Amém!
Magali.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Nunca mais mendigar o pão!

"Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão."Salmos 37:25
Vejo muita gente desviada, e filhos de crentes, criados na Igreja, e que hoje estão morando na rua, mendigando ou comendo restos do lixo. Uma vez perguntei ao Senhor, a respeito desse verso, pois não compreendia aquilo. Fiquei dias meditando e perguntando. Até que a resposta veio.
Deus não vai mais mandar o maná do céu, e como Igreja, cada um tem responsabilidade uns com os outros. Porém nós estamos há muito tempo mais preocupados conosco, e com a nossa prosperidade.
E o que fazemos com a nossa prosperidade?
- Não ajudamos, pois se ele não tem, é porque ele não tem fé. Como se não pudéssemos ajudá-lo a ter fé, também compartilhando.
- Não partilhamos, pois cada um tem seus próprios problemas, e quando eu passei dificuldades ninguém me socorreu.
- Ou então não criamos vínculos com os irmãos da Igreja, e assim não transferimos estes amigos, e irmãos a nossos filhos.
Temos sim responsabilidade uns com os outros, e se a Igreja não tem esta visão, ela está fora da Bíblia.
No tempo de Davi, houve justiça social, e hoje cabe a nós da Igreja fazer esta justiça social:
"E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano,
E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?
Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma." Tiago 2:15-17
"E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.
Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé." Gal 6:9-10
"O óleo e o perfume alegram o coração; assim o faz a doçura do amigo pelo conselho cordial.
Não deixes o teu amigo, nem o amigo de teu pai; nem entres na casa de teu irmão no dia da tua adversidade; melhor é o vizinho perto do que o irmão longe." Prov 27:9-10
Amém!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O Rico e Lázaro. Lucas 16:19-31

Sabe, descobri que Lázaro mora aqui na minha rua, sim no meu bairro!!!
Lázaro, aquele, que vivia a porta do rico e que o cão vinha lamber-lhe as chagas! Aquele que ao morrer foi para o céu!
Pois é, hoje quando saí a rua vi Lázaro, e pensei, mas ele não morreu anos atrás? Mas não é ele mesmo, que jaz as portas dos prédios, deitado nas praças, jogados nas calçadas, em meio ao trânsito, e atrapalhando a rotina das grandes cidades, sujando as ruas. É anômimo, vai incomodando, pois é motivo de vergonha, por isso o despressamos.
O homem rico também mora aqui. O rico que generosamente deixa cair migalhas, da sua mesa. O alimento que Lázaro recolhe, como um rico manjar.
Que coisa! Lázaro e o rico moram bem aqui, pertinho de mim! E eu demorei tanto a perceber, que ambos precisam de mim.
Mas será?
Sim ambos precisam do meu carinho e amor.
Tenho a Palavra salvadora ao rico, e o amor e o carinho, ao Lázaro.
Quem sabe até pedir ao Lázaro, que ore por mim, e que me mostre como ter esperança, em meio a dor e o sofrimento!
Quem sabe Lázaro, me mostre o verdadeiro sentido da vida, e me lembre que por maior que seja a riqueza dessa vida, jamais poderemos comprar a alegria vindoura.
Lázaro tem muito a nos ensinar!
Mas quem quer aprender com Lázaro? Queremos aprender com o rico! Lázaro cheira mal, é sujo, e vive na rua. Lázaro não toma banho e não troca a roupa. Porém sua alma é limpa.
Como entender os caminhos que Deus tem?
Qual o padrão de Deus?
O rico vai pro inferno e Lázaro vai pro céu. Que surpresa? Quem diria?
Quem é Lázaro?
- Aquele nojento que vivia em minha calçada incomodando quem passava, dirá um vizinho indignado!
Ainda bem que morreu, comtinua, pois não aguentava mais tê-lo por perto. Que grande alívio! Pena que o rico morreu, no mesmo dia, era tão bonito, elegante, e suas festas? Eram sempre as melhores. Gente de alto nível, bem relacionado este rico! Estar na sua lista de convidados foi sempre um privilégio, concedido a poucos. O chato mesmo era Lázaro a sua porta.
Porque será que o rico não o tirou de sua porta? Há, ninguém tinha coragem de colocar a mão sobre Lázaro.
Ainda bem que ficamos livre de Lázaro!!!
Que saudades do rico!!!

Temos muito a aprender com Lázaro, e com o rico.
Missões Urbanas, dê atenção aos excluídos.
Magali.

"...porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;
era forasteiro, e não me acolhestes; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e na prisão, e não me visitastes.
Então também estes perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou forasteiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?
Ao que lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, deixastes de o fazer a mim." Mateus 25:42-45

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Cicatrizes

Nossas feridas de alma podem ser cicatrizadas pelo Senhor e uma vez cicatrizadas, haverá uma queloide, assim como há em Jesus. Esta cicatriz em queloide, não é uma marca de sofrimento apenas, mas é marca de vitória, pois assim como Jesus ressuscitou e venceu a morte, nós também vencemos em Jesus.
Imaginemos a estrutura emocional de Jesus, pois Jesus foi homem como nós, então Ele tinha uma parte emocional.
Jesus foi criado por Maria e José para uma missão. Jesus como toda criança nasceu sem dentes e necessitando de toda a ajuda possível, assim como toda a criança.
Maria e José receberam de Deus a capacidade de reconhecer a grande missão que estava em suas mãos. Missão de educar o Filho de Deus e Salvador do mundo. Jesus cresceu sabendo de sua missão.
Imagine Jesus deve ter brincado, discutido talvez com um coleguinha. Chorou e se angustiou por algo que desejou e não possuiu, pois era pobre, muito pobre.
Precisou trabalhar e ajudar o pai nas tarefas do cotidiano, para se sustentar.
Havia em Jesus os mesmos sentimentos, como o de namorar e até constituir uma família, porém a ele estava reservado para uma missão. Ele não veio ao mundo para ganhar o mundo, não veio para ser bem sucedido, constituir família, mas veio para salvar a humanidade.
Deus esperava muito de Jesus, mesmo porque Jesus e o Pai são um só.
Assim Jesus só na fase adulta, com trinta anos começou seu mistério.
Imaginemos o emocional de Jesus. Esperar até ai.
Podemos pensar que Ele como Deus que é "tirou de letra", e que tudo se resolveu muito bem em sua cabeça.
Mas será porque Ele foi levado ao deserto e jejuou por quarenta dias e noites.
Ali seus conflitos emocionais precisavam ser superados, e vemos isso na tentação quando o Diabo lhe tentou, pois quem sabe os questionamentos que havia em seu coração humano?
O Diabo lhe ofereceu a renuncia a sua Divindade, "adore-me", Jesus foi tentado em sua própria natureza, humana e divina.
O Diabo tinha o mundo a oferecer a Jesus, e que mundo o Diabo oferece? Se o Diabo veio matar, roubar e destruir, o seu mundo é este também.
O Diabo é enganador então quando uma pessoa rouba, ela tem sem esforço algum, tudo que o dinheiro pode comprar e só sacar de outro que foi o "idiota" que trabalhou, para o ladrão ter.
Matar é ter o direito de tirar a vida de quem se queira. Quem mata, pensa ter o poder da vida e da morte.
Destruir, quem destrói pode acabar com a alma, e o emocional e com tudo enfim que envolve o ser humano.
Tudo isso foi oferecido a Jesus e ele recusou.
Jesus venceu suas cobiças humanas e teve estrutura emocional para suportar o desprezo das pessoas de sua cidade. Teve o suporte, mesmo não sendo formoso, de ter simpatia, pois ninguém quer ouvir gente feia. Gente bonita nem precisa falar, mas quando uma pessoa feia fala tem que falar algo muito bom mesmo.
Jesus teve a questão de vir para os seus e não ser recebido por eles. Rejeição.
Teve ainda a questão de ser um injustiçado, pois foi julgado e como inocente recebeu a pena de culpado.
Teve a dor da traição de Judas, que o traiu a sangue frio.
Teve a decepção de não ter sido bem sucedido quanto a Judas que o traiu, frustração de não alcançar aquela alma.
Jesus teve, enfim todas as questões emocionais que o ser humano pode passar.
Quem sabe até a sua sexualidade tenha sido questionada, pois não se casou e logo arrumou doze homens para segui-lo?
Nossa não houve dor humana que não passasse.
Então há de cicatrizar, a sua ferida.
Há de ser curado.
Não podemos imaginar que o Senhor não pode atingir o inatingível da nossa alma feriada.
Jesus é nosso substituto. Mas então porque sou eu que tenho que viver em tanto sofrimento e angustia de alma.
De ser aquele que não quero ser. E que não consegue entender quem eu sou, pois o que sou não consigo mudar, embora eu saiba o que eu devo ser.
Jesus é este algo a mais que você e eu não temos. Que nos faz conseguir ser o que realmente temos que ser.
Por isso precisamos dEle. É que só Ele entende a alma humana, e seus conflitos mais íntimos.
Só Ele viveu como homem e sofreu todas as aflições psicológicas e emocionais do ser humano.
Jesus tem a condição sem censurar, ver, ouvir e sentir o interior do ser humano, e depois compreende-lo na sua plenitude.
Jesus, nome sobre todo o nome. Nome que todo o principado e potestade e todo o joelho há de se dobrar e dizer: “Ele é Senhor". Porque ser Senhor é muito mais que ser dono, é possuir mesmo que eu não queira, ele me possui. Embora Ele respeite o nosso livre arbítrio, Ele é ainda soberano, e todos nós teremos que confessá-lo um dia.
O quanto você está disposto a negociar para ter Jesus? Negocio quase tudo, mas quase tudo não vale.
Temos que negociar tudo, enquanto não vendemos tudo que possuímos não faremos o valor para comprar a Pérola.
O valor da Pérola é tudo que temos.
Se não negociamos tudo, não há como adquiri-la.
E cada um tem seu tudo.
E o melhor é isso, que o meu tudo pode ser pouco para você, mas não para Deus.
Permita, que esta grande cicatriz da sua alma seja exposta, mostre a quem duvidar, assim como Jesus fez a Tomé. Mostre, deixe que pessoas passem a mão e toquem para ver que é de verdade, que ao adquirir esta Pérola de grande valor, você ficou marcado e que esta cicatriz estará sempre ai como sinal de vitória e ressurreição.
Há uma nova vida, Jesus ressuscitou, mas levou consigo as marcas da cruz, e estas jamais serão apagadas.
Marcas de vida não de morte.
Marcas de vitória e não de derrota.
Mascas de atitude de renuncia, de desprezo e de toda pressão emocional, e espiritual.
Temos vida só em Jesus.
Temos alegria só em Jesus.
Não há enfermidade que ele não cure, sem deixar uma boa e grande cicatriz. 
Este é o milagre da vida eterna.
Amém.
Magali Ferraz.


É queridos temos que mudar este estado de coisas, Deus quer um novo período pra nós. Este reencontro aqui na Internet, não é por acaso. Deus quer realizar um trabalhao conosco que nunca tivemos: entender que somos indispensáveis na vida um do outro.
Ao terminarmos o nosso curso, olhamos só para o nosso ministério. Assim muitos foram deixados pelo caminho, pois estavamos muito ocupados olhando e cuidando do nosso ministério. E que ministério é este que não nos move a cuidar do nosso irmão Betelino? Faltou amor, e sem amor nada sou. E só o amor levaremos pro céu. Imagina, vamos chegar ao céu sem amor???
Vamos estreitar nossa amizade, precisamos uns dos outros, e estou aqui meu irmão. E que bom, você também está aqui.
Abraços fraternais.

Encontro da Família Betelina em Julho de 2010,
na cidade de Jundiaí-SP,
nos dias 16, 17 e 18.
Não deixe de orar, ir e participar...