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"Disse eu aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos separados no muro,
longe uns dos outros;" Nee 4:19

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Soldados Feridos

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sábado, 31 de março de 2012

Sobre José do Egito.

A vida de José do Egito sempre me fascinou. Aqui desejo compartilhar esta simples meditação.
Texto: Gênesis capitulos: 37, 38, 39.
José sabia por revelação que, teria uma missão de liderança sobre seus irmãos. José era um dos irmãos mais novos e naquela época o mais velho liderava os mais novos.
José despertou o ciume e a inveja dos seus irmãos levando-os a armar uma emboscada, onde o fim seria a morte de José. Mas em tempo, surgiram uns mercadores que o comprou como escravo.
Penso: - Que bons irmãos José teve!
Eles tiveram a coragem de receber o dinheiro pela venda do irmão José, foram para casa levando a roupa suja de sangue de um animal, e a entregaram a seu pai que, passou a vida toda chorando por um filho que acreditou estar morto.
Ouço falar há anos em consciência pesada, mas será mesmo que isso existe? Nunca ouvi falar que, este seja um problema nos presídios. Ou que a insonia por consciência pesada seja uma constante nas cadeias e penitenciarias. Me parece que todos dormem muito bem, e quem não dorme mesmo é o honesto, pois se preocupa com contas a pagar, filhos que ainda não chegaram do trabalho, e da vulnerabilidade da vida em uma época onde a violência é gratuita.
Creio no Espírito Santo que nos convence "do pecado, da justiça e do juízo."
Os irmãos de José, continuaram sua vida, sem um irmão que, não lhes fez falta em tempo algum.
José guardava em seu coração, as revelações de Deus e quando esteve servindo na casa de Faraó, não pensou duas vezes em fugir do assedio de sua esposa. Isso lhe garantiu anos de prisão.
Neste tempo José aprendeu a orar, a esperar em Deus, a ouvir as revelações que Deus lhe concedia, e a crer no impossível.
Seria desanimador e até depressiva a situação de José. Longe da família, e especialmente do pai que o amava muito.
José foi tolerante e paciente. Preservou em seu coração as promessas, enquanto amadurecia espiritualmente e emocionalmente.
Nos nossos dias, em que tudo parece estar acontecendo tarde demais, e que a correria do dia a dia não parece ser suficiente para tantas atividades, José é um exemplo que a liberdade é algo interior, que as injustiças acontecem e que as privações ensinam muito mais que as benesses da vida.
Estamos completamente equivocados em pensar que, nosso relacionamento com Deus seja apenas o que vamos ganhar em termos financeiros, materiais e até espirituais.
Penso em José como um rapaz simples que falava com todos, criou laços afetivos de amizade, que esperou o momento certo para começar seu ministério.
Nós porém nos precipitamos em querer tudo para ontem. Há algo errado.
Deus tem o tempo para cada um de de nós. É difícil esperar.
Na prisão José certamente lutou com conflitos íntimos, privado de sua liberdade física mas se sentia liberto de preocupações. Tornou-se exemplo de comportamento e, passou a ajudar os carcereiros.
Colocado em uma situação de vergonha, teve seu caráter aprovado.
Acho que no mais humilhante estágio da vida para alguém é ser preso injustamente ou não. Prisão é pior que ser morador de rua e se alimentar de lixo.
José experimentou a injustiça, e aprendeu a ser justo e sábio.
Admiro José, por todo seu exemplo de vida.
As vezes as promessas de Deus demoram a se cumprir, e precipitamos assim como Sara, que entregou sua escrava para ter um filho com Abraão, e o resultado foi um desastre. Tenhamos cuidado!
José mais tarde saiu do carcere para reinar.
Já em posição elevada, reencontrou seus irmãos e os perdoou.
Proporcionou uma velhice tranquila a seu pai.
Tudo acabou bem, porém com muitos percalços durante o caminho.
Queremos uma vida fácil e tranquila?
Queremos um dinheirinho sobrando?
Um carro para ir e vir?
Uma casa arrumadinha, e um emprego com boa remuneração?
Sem se esquecer de uma boa saúde é claro!
Nada errado em desejar tudo isso.
José porém passou vários anos preso injustamente, privado do básico da vida, e não consta no texto Bíblico, que José tenha pedido revisão de pena, ou reparação pela injustiça sofridada. José seguiu em frente, e seu tempo de prisão não o desabonou para ocupar um bom cargo junto a Faraó.
Sou a favor de se combater as injustiças e de reivindicação de direitos, mas José nos ensina, que o plano de Deus há de se realizar mesmo que tudo seja contrário. Que o mais importante não é a posição social elevada, mas o quanto nos permitimos ser tratados por Deus, mesmo que humilhados.
Em Mateus 18.4 diz: "Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus."
Ainda em Mateus 23.11,12 diz: " O maior dentre vós será vosso servo. E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado."
Há tanto a aprender!
Espero ter um coração quebrantado para isso, se não, peço:
-Quebranta-me Senhor!.
Amém.
Magali Ferraz.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Pense!

Gosto dessas iniciativas e movimentos de ONGs criadas com objetivos sociais e humanitários. Só lamento que muitas dessas ações só aconteçam depois de grandes tragedias pessoais, como perda de entes queridos no transito, ou mortes por câncer, tabagismo e outras doenças remediáveis. Parece que ter muito dinheiro, não sensibiliza as pessoas, pelos dramas dos menos favorecidos financeiramente. Uma pena! Mas sempre foi assim, ou não?
Magali Ferraz.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Torre de Babel.

Tenho pensado muito sobre a Torre de Babel, texto Bíblico com referência em Gênesis 11:1-9.
Recentemente durante uma viagem, vi do alto as cidades e comunidades separadas por ruas, rios e florestas. Sim comunidades onde as pessoas devem ter pelo menos uma coisa em comum. E será porque não estão todas concentradas em um mesmo lugar em vez de separadas por ruas, rios etc?
Chegando a São Paulo vi a grande concentração de casas e prédios, pouco verde e muitos carros. Aqui também existe algo comum que nos concentra nesta região.
Parece paradoxal que o mesmo Deus que estimula comunhão, também proporcionou a dispersão na Torre de Babel.
Mas vejamos algumas coisas. A torre de Babel parecia uma inocente tentativa de aproximação do povo a Deus.
Pensaram:
-Como seria bom se pudéssemos alcançar o criador e conhecer sua morada!
Porém os meios humanos não são suficientes para isso. Deus não está no firmamento, mas é Espírito e os que desejam conhecê-Lo devem trilhar Cristo que é o Caminho. Este entendimento para seguir atalhos, aborreceu a Deus, que confundiu as linguás os dispersando. Depois os de fala comum, se uniram e se espalharam pela terra.
Porém com o tempo se descobriu que falar a mesma língua não era o suficiente para haver entendimento entre as pessoas. Surgiram as intransigências e discórdias resultando guerras e muitas perdas.
Claro que podemos viver em comunidades, mas não temos que falar a mesma língua. Penso que Deus tem um desejo mais profundo de apenas unir os iguais através da comunicação verbal.
Para viver junto, antes de tudo deve haver, disposição de coração e atitude, onde a vontade de um deve se curvar ao bem de todos, e vice versa. Coisa difícil, mas possível.
Egoísmo, arrogância e altivez, são as causas mais comuns de desigualdades e injustiças humanas.
Ainda creio que não estamos prontos e que até o último momento de nossa vida estaremos aprendendo algo.
A torre de Babel ainda nos fala, nos ensina, mas só irá aprender quem decidir deixar de construí-la em outro local.
Idéias boas nem sempre são de Deus. Atitudes boas e excelentes iniciativas nem sempre serão aprovadas por Ele. E nem todo ajuntamento em nome de Deus tem seu aval. Explico assim a exitância de tantas Igrejas em torno de assuntos em nome de Deus mas, distantes de Sua Palavra. São Torres de Babel que crescem e depois se dispensam. São eventos fabulosos, gigantescos mas sem vida abundante. Muito barulho sem promover salvação e libertação. Verdadeiros túmulos para abrigar mortos.
Só Jesus promove vida, e vida abundante.
Falar igual é uma grande passo para uma comunicação eficiente, mas sem boa vontade para o entendimento, falar a mesma língua pode ser muito bom para a organização de uma grande e duradoura guerra.
É só uma meditação!

Magali Ferraz.

terça-feira, 6 de março de 2012

Reflexão!

Conversando com uma boa amiga, chegamos a conclusão, que cristianismo é outra coisa. Que muitas vezes algumas Igrejas estão tão acostumadas com as liturgias, e os conceitos que nem percebem que a Bíblia diz outra coisa.
Portanto Deus não irá pedir satisfações de dogmas criados por homens, daremos sim contas a Deus de todos os nossos atos.
Acreditamos que algumas coisas são mesmo para organizar a Igreja institucionalizada, mas outras são para reprimir e sufocar, trazendo o peso de consciência, e remorso.
Afinal, quem é santo?
Segundo a Bíblia Santo é só o Senhor e quando nos pede santidade, é ao nível humano não ao de Deus. Jamais seremos santos como o Senhor. E não foi esta pretensão de Lúcifer, ser igual ou maior que Deus?
Em Cristo temos a possibilidade de desenvolver a santidade, mas é em Cristo.
Infelizmente não estamos imunes ao pecado.
Quando é que não pecamos? Pecamos por atos e pensamentos.
Quem sabe este texto não seja um grande pecado!
Estou ousando contestar as Igrejas instituídas, afinal, não fui constituída juíza.
Estão vendo?
A Bíblia precisa ser lida e compreendida a luz da fé e do Espírito que nos ensina.
Seria muito bom que houvesse mais sermões que se aproximassem mais da nossa realidade a luz da Palavra de Deus.
Sermões cheios da unção do Espírito Santo. Pois quando Ele nos fala, mão nos exige loucuras de amor, ridículos públicos e nem temeridades. Ao aproximarmos de Deus vemos Sua grandeza e Seu justo amor.
Deus é tudo o que precisamos, Ele é suficiente.
Sua graça nos basta.
Precaução, e prudencia não fazem mal, assim fiquemos com o que diz a Bíblia. Ela não se contradiz, não exagera e nem se omite sobre qualquer assunto.
Desejo apenas isso: seguir o Deus Bíblico não o deus de algumas Igrejas. Espero conseguir.