O texto base é uma indignação sobre o encontro da Presidente Dilma, com algumas "lideranças" Evangélicas, no princípio dessa semana. O texto nos levou a lembrar de D. Lídia.
D. Lídia foi uma mulher extraordinária. Foi por anos Presidente do Instituto Bíblico Betel Brasileiro, com sede em João Pessoa Paraíba. Fui sua aluna e convivi no Betel por onze anos.
Muito austera, sabia compreender a importância do seu chamado. Hoje entendemos com maior clareza suas atitudes.
D. Lídia tinha o caráter de Cristo, mas era um ser humano e isso sempre ficou evidente. Nunca fez nada para ser a queridinha, pelo contrário fazia questão de que amássemos a Deus o servíssemos com alegria e afinco. Ela fazia assim. Foi nosso exemplo, em serviço e dedicação. Embora fosse uma líder com projeção nacional e internacional, jamais admitiu ser aplaudida ou que em um culto aplaudíssemos alguém. Tinha sim lá umas poucas vaidades, mas as glórias eram endereçadas a Deus.
Sempre intercedeu junto aos Governantes pelo povo pobre dos Sertões, e regiões menos favorecidas. Era por vez criticada por seu envolvimento político definido. Porém sempre demonstrou que estar na presença de Deus era muito melhor do que estar com autoridades humanas constituídas. Assim aprendemos, a amar o ser humano independente de sua condição ou situação.
Conviver no Betel em regime de Internato, com mais de cem pessoas, de todas as idades, oriundas de vários Estados Brasileiros e outros Países, Denominações Evangélicas variadas, em harmonia, foi um milagre.
Será mesmo que precisamos de mulheres de Deus?
D. Lídia foi mesmo uma mulher de Deus, porém acredito que ainda temos muitas outras mulheres de Deus, "Lídias", espalhadas por este mundo, mulheres de Deus, tão ousadas e corajosas quanto ela. As “Lídias”, estão por ai, ganhando almas para Cristo. Muitas anônimas, em lugares pouco atraentes, discípulas de D. Lídia. Muitas já partiram para a glória, nos campos Missionários sem a alegria de ver mais uma vez a família e seu país. Enquanto outras estão atuantes, corajosamente em plena atividade, com a mesmo vigor de fé que os moveu a ir para o Bíblico Betel. Ninguém que tenha convivido com D. Lídia é indefinido. Aprendemos a ter posições, e a lutar por elas.
Ela foi imitadora de Cristo e assim que queremos ser.
Realmente causa indignação que "lideranças" Evangélicas não tenham a ousadia de grandes personagens Bíblicos, que não tenham a ousadia de D. Lídia. Pois colocam ou se colocam em posição que só Deus pode ocupar.
Lamento, por nossa Nação Brasileira. Pelo nosso povo sofrido que, vai a Rua aos gritos para que haja mudança nas estruturas básicas em favor de todos.
Nossas “lideranças” parecem não ouvir estes gritos das Ruas, talvez seja porque as Instituições estão abastadas. A música “cristã” passou a ser atraente ao comércio, pois todos podem lucrar muito. Crise no meio Evangélico não há. O povo nunca ofertou tanto. Claro que não é por estarem mais prósperos, mas dar oferta e dízimo passou a ser objeto de barganha. Assim quem dá mais recebe mais. Enquanto isso a ganância de quem pede a de quem dá, não tem mais limite.
Oro e, não preciso dizer quando estou orando e nem preciso ir a Brasília para orar pelo País, como estas “lideranças” se justificaram. Sei que como eu, muitas outras pessoas estão orando para que, a Igreja de Jesus esteja unida em torno de Jesus, Ele nos basta.
Que tenhamos atalaias que não se coloquem em jugo desigual com incrédulos.
Que as Instituições Cristãs não se deixem manipular.
Que os púlpitos deixem de ser lugar de contar "histórias", e que a Palavra de Deus seja lida e que só ela seja o suficiente para encher nosso coração de fé.
Que os altares sejam ocupados com sobriedade e temor a Deus.
Que o ser humano cristão seja respeitado como abrigo, "templo do Espírito Santo."
Precisamos de Verdade, não de dinheiro.
Jesus morreu por pessoas e não por tijolos empilhados.
O grande milagre já ocorreu na cruz e no túmulo onde Jesus morreu e foi sepultado. Jesus vive!
A honra maior é, poder estar na presença de Deus, junto ao Trono da Graça e Lhe chamar de Pai.
Amém!
Magali Ferraz.
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