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longe uns dos outros;" Nee 4:19

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Soldados Feridos

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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O que é o Natal?


O que é o Natal?





Há quem diga que o Natal, a história que conta e celebra o nascimento de Jesus, no dia 25 de dezembro, na verdade é a mistura de várias outras histórias e mitologias de alguns deuses pagãos da antiguidade. Entre estes ilustres personagens que emprestaram suas histórias figurariam, principalmente, Horus (egípcios), Mitra e Attis (persas e romanos) e até mesmo Krishna (hindus) que, segundo as fontes históricas dos seus povos de origem, bem antes da história do Jesus dos cristãos, teriam nascido no dia 25 de dezembro, também através de uma virgem. Coincidência?

Alguns outros elementos e símbolos utilizados nas festas natalinas também teriam seus correspondentes nas tradições pagãs como a árvore de natal, guirlandas e a troca de presentes nesta data.


Seria, então, o Natal uma grande farsa, um plágio ou uma celebração pagã disfarçada de festa cristã?

De fato, a conversão do imperador Constantino e a transformação do cristianismo na religião oficial do Império Romano, no século IV, provocou uma grande mistura das tradições pagãs romanas com as tradições cristãs. Festas, datas e costumes pagãos foram remodelados e recontados utilizando-se agora nomes e personagens da história cristã.

É verdade também que o dia 25 de dezembro foi "tomado emprestado". Talvez, quem sabe, na intenção de provocar uma melhor assimilação dos conceitos cristãos nos romanos, que foram sendo convertidos ao cristianismo. As datas e festas foram mantidas para facilitar a compreensão pedagógica da história do "novo" Deus que era apresentado ao mundo da época.

Independentemente das tradições pagãs e da acusação de suposta tentativa de plágio por parte da religião cristã, o fato é que o Jesus histórico é real e comprovável através de centenas e milhares de fontes documentadas dentro e fora dos textos bíblicos.

Alguns historiadores e pesquisadores indicam que o nascimento de Jesus teria ocorrido na verdade entre os meses de maio a julho, mas não se pode afirmar com certeza a data do nascimento de Jesus. Até mesmo o ano do seu nascimento é impreciso, com uma margem de erro de até 6 anos.

O que nos importa então é o testemunho de homens e mulheres que andaram com Jesus, estiveram presentes durante os seus feitos, foram testemunhas oculares, relataram suas impressões e experiências, dedicaram suas vidas a segui-lo e até foram capazes de morrer por ele depois de tudo o que vivenciaram.  A vida e a história contada por esta gente é o que dá sentido ao Natal cristão, muito além daconfirmação ou comprovação da data em que Jesus tenha nascido.

Os escritores dos Evangelhos e dos demais textos do Novo Testamento são unânimes em afirmar não só a humanidade e historicidade de Jesus, mas que nele foi manifestada corporalmente a Graça e a Glória de Deus. E ainda mais: foram capazes de afirmar, correndo risco de vida, que Jesus havia ressuscitado dentre os mortos, o que as autoridades da época proibiram severamente de se falar. Por que alguém seria capaz de enfrentar torturas, perseguição, prisão e o perigo de perder a própria vida por uma história que se soubesse que era mentirosa? Seria muito mais simples negar tudo, mas eles preferiram pagar com a própria vida do que mudar a versão dos fatos.

Deus se fez carne, assumiu a forma de homem por amor à humanidade, isso é o centro da mensagem e celebração do Natal. Falando a respeito de Jesus, o Evangelho de João afirma categoricamente: "O Verbo (Palavra) se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, glória como do Filho único de Deus" (João 1.14) e ainda "porque Deus amou o mundo de tal maneira que enviou o seu único Filho para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a Vida Eterna" (João 3.16). O apóstolo Paulo diz também: "Sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens" (Filipenses 2.6-7).

E Jesus? O que Ele diz a respeito de si mesmo? "Eu e o Pai somos um." (João 10.30), "Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá" (João 11.25), "Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso" (Apocalipse 1.8).

Por que dar crédito a textos tão antigos? Novamente afirmo que mais importante do que os textos em si, além da informação histórica, é o testemunho daqueles que os escreveram.

De alguma forma, Deus se manifestou e se deixou testemunhar entre todos os povos da terra desde o início da criação. Algumas culturas absorveram a revelação e a transformaram para o bem, outras para o mal. A exemplo disso, ninguém pode negar que até mesmo o cristianismo tenha cometido seus equívocos na tentativa de decifrar e encapsular Deus com exclusividade. Nenhuma religião do mundo pode conter toda a revelação de Deus, mas em Jesus toda a plenitude de Deus foi exposta ao mundo.

Mitra, Horus, Attis, Krishna, Dionísio e outros deuses pagãos da antiguidade na verdade foram apenas lampejos e tentativas do homem entender Deus. Todos eles carregam o arquétipo do Cristo, tem alguma informação ou aproximação histórica com Jesus, mas são apenas imagens desfocadas da entrada de Deus na história humana. Por amor, Deus se permitiu ser conhecido até mesmo fora do contexto bíblico com a intenção de facilitar a compreensão das boas novas e do sacrifício eterno do Cordeiro de Deus antes mesmo da fundação do mundo.

Muitas outras culturas tentaram se aproximar de Deus através das suas próprias histórias, mas todos estes mitos e histórias só fazem sentido se entendidos através de Jesus, em quem Deus se apresentou à humanidade definitiva e absolutamente.

Apesar de a data ter vindo de fora do cristianismo e ter ganho um sentido extremamente comercial, o Natal é uma das maiores oportunidades que os cristãos de hoje têm para testemunhar que Deus se deu como presente para toda a humanidade, a fim de que todo aquele que Nele crer encontre a Vida Eterna.

Em verdade, o Natal é para ser celebrado, relembrado e testemunhado todos os dias. Mas ganha ênfase na mídia e no inconsciente coletivo do mundo todo no dia 25 de dezembro. Por que não utilizar esta data para explicar ao mundo o verdadeiro sentido do Natal?



O Deus que se deu e se fez presente na história do Natal te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

http://ovelhamagra.blogspot.com.br/


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sábado, 22 de dezembro de 2012

Fim do mundo.



Hoje sai com minha filha, e vimos algo curioso. Um banner que dizia: "Aqui local de oração." Nos aproximamos e um jovem era o responsável pelo lugar. Ele me apresentou alguns livros a venda, e como não queríamos nos apresentar como crentes acabamos tendo uma boa, porém rápida conversa espiritual.
Lembrei-me e lhe contei como em Belo Horizonte, lá na Rua Tamoio, havia uma Livraria Evangélica, aconchegante, onde havia também uma sala de oração. Esta livraria sempre foi um bom lugar para mim. Foi lá que minha colega Marcinha me levou pra pregar o Evangelho e eu aceitei Jesus.
Posteriormente soube que aquela Livraria em BH, era do marido de D. Clotilde, uma ex-aluna do Betel.
Mas voltando ao lugar de oração que vimos hoje, é uma clara demonstração de boa vontade e ousadia. Ela está situada em um contexto oriental, onde os cultos a entidades filosóficas, imagens e ideologias, são antagônicos a Bíblia. E o irmão se instalou lá. Um modesto ponto cheio de amor, compreensão e determinação. Ele é único ali, a divulgar a Palavra de Deus, estrategicamente localizado. 
Comentei com minha filha, sobre como o Diabo está sempre disposto a trabalhar. O Diabo enfrenta dificuldades e as supera, e faz de tudo para alcançar as almas para destruí-la. No entanto o povo que se apresenta como de Deus, muitas vezes, coloca mil e um obstáculos para levar a mensagem de libertação a quem precisa. 
Aquele rapaz entendeu que ele tem uma missão. E se colocou ande há gente que precisa.
Depois passamos no mesmo lugar e ele já havia fechado o local. Minha filha o viu na mesma loja onde estávamos. E ela observou que aquele rapaz estava apanhando do chão e recolocando na prateleira, mercadorias derrubadas por outra pessoa. O cara não apenas ora, mas tem atitude de quem sabe, que temos uma grande nuvem de testemunhas. 
Aprendei muito hoje!
Será que isso não é o fim do mundo? Imagina é a demonstração de que ainda há muito trabalho adiante.
Magali Ferraz.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

São dessas flores que encontro pelo caminho.


Caminho florido.


No meu bairro, há uma rua que sempre passo por ela. Em determinada época do ano, vejo flores jogadas ao chão. É uma flor aqui e outra lá. 
Já olhei para ver se há uma dessas arvores floridas ali perto, pois poderiam cair e serem levadas pelo vento, mas não é assim. Alguém as colhe e, ao passar por ali vai espalhando pelo caminho. 
Acho esta rua feia, não há moradias, há um comércio, um viaduto, um estacionamento e algumas oficinas. 
Às vezes esta rua é mal cheirosa. 
Passando por lá nestes dias, mais uma vez vi as flores no meu percurso, então pensei...  
A vida é cheia de lutas e adversidades. 
Existem momentos em que trilhamos caminhos bonitos e felizes. Caminhos cheios de realizações e sucessos. Para estes momentos, quase ignoramos os sofrimentos das outras pessoas e acreditamos que merecemos tanta felicidade. Afinal lutamos muito! 
Mas também há caminhos difíceis e escuros, o qual gostaríamos de não ter que passar por eles. Impossível evita-los. Porém ao passar pelos jardins da vida, precisamos colher algumas flores, para espalhar por estes caminhos feios. Armazenar alegrias para os dias tristes. Esperanças para os momentos decepcionantes, ânimo para superar frustrações e assim por diante. 
As flores jogadas ao chão podem trazer ânimo a quem já cansado, pensando em desistir, olha para o chão e vê flores, sente seu perfume e continua, e vence.
Um dia pode ser você a espalhar flores, e outro dia pode ser você olhando para flores que outro espalhou. 
Um dia você anima alguém e outro dia você é animado.
Realmente não sei quem espalha flores aqui perto, mas penso que precisamos espalhar mais flores por onde passamos. Esta prática precisava se espalhar 
Alguns escolhem as mudas de flores, outros as plantam e as cultivam, e todos se alegram com a florada. Deveria ser assim... 

Magali Ferraz.
  

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Pense!

O que Deus está nos devendo, para reivindicarmos?
Será que ainda não compreendemos que o mais precioso Deus ja nos deu, seu Filho Jesus!
Tudo mais é mero complemento da vida.
Nossa alegria verdadeira é que: " temos o nosso nome arrolado no céu!"
Graça bendita! Incomparável graça de Deus! Favor imercido, que nos satisfaz plenamente, enchendo nossa alma de alegria.
Problemas todos temos, mas não nos desesperamos, pois Deus nos dará o nescessário, e se sobejar é para que seja dividido, não como esmola, mas como compartilhamento.
Precisamos de Deus.
Pecisamos uns dos outros.
Magali Ferraz

terça-feira, 3 de abril de 2012

Feliz Páscoa.


Estamos na Semana, denominada por algumas religiões como Semana Santa. Mas para nós Cristão Evangélicos, santificamos todos os dias do ano ao Senhor, e não há um só dia em que estamos liberados a pecar.
Exaltamos a santidade de Deus e buscamos d'Ele a nossa, durante todo o ano. Se não é, deveria ser.
Mas considerando que esta época do ano, "Semana Santa," muitos corações estão mais predispostos a ouvir sobre Deus, a morte de Jesus Cristo na cruz, é um bom assunto.
Jesus é a nossa Pascoa, pois a Páscoa foi instituída por Deus ao povo Hebreu, que uma vez escravo no Egito, aguardava a libertação, que deveria partir de Faraó. E como este se recusava a liberar o povo, Deus enviou dez pragas, sendo a última, a morte de todos os primogênitos. A única maneira de escapar dessa grande praga seria, a celebração da Páscoa. Festa institucionalizada naquele dia, onde cada família deveria matar um cordeiro e come-lo com ervas amargas, entre família e caso fosse mais que o suficiente, deveriam convidar outras pessoas. Este cordeiro deveria ser novo e o melhor de todos. Para tanto não poderia ser doente ou ter algum defeito aparente. Assim deveria ser escolhido com antecedência e observado se não apresentava alguma anormalia. O sangue desse cordeiro deveria ser recolhido e aplicada nos umbrais da porta de cada casa, como sinal de que havia fé. Dessa forma quem fez, foi salvo, mas quem não acreditou, teve os seus primogênitos mortos.
Foi assim que entre lágrimas, Faraó liberou o povo da escravidão.
Esta celebração é ainda comemorada pelos cristãos, mas ao longo dos anos com algumas modificações, até pelo povo Judeu.
Nós Cristãos Evangélicos, temos como referencia, a celebração da Pascoa por Jesus. Ele ensinou como deveríamos celebrar a Pascoa, depois que Ele fosse a cruz, e seu sangue fosse derramado a nosso favor, a fim de que pudéssemos usufruir da vida eterna: Uma refeição a mesa com Pão e vinho, Chamada, Santa ceia, ou Ceia do Senhor.
Pão que representa o corpo de Jesus que foi partido e Vinho, representando seu sangue que foi derramado na cruz. Comemos o pão e tomamos o vinho, celebrando a morte de Jesus até que Ele retorne para vir buscar a sua Igreja.
A Igreja de Jesus, não são tijolos organizados em uma bela construção, mas cada vida que crê, fica ligada a outra pelo sangue de Jesus. A Igreja é como um corpo invisível a olho nu, mas visto pela fé unindo a todos.
Como em todo corpo, o bom funcionamento de um órgão, é fundamental para a saúde perfeita, precisamos cuidar um dos outros, isso é comunhão.
Quem crê está ligado ao corpo de Cristo que é a Igreja, ligados pela fé a cabeça que é Jesus. Então Jesus é a cabeça do corpo de Cristo que é a Igreja.
Tudo muito simples, mas tem gente que quer comer chocolate, compra coelhinho e faz inúmeras alterações. Nós porém conhecemos a Verdade e esta deve ser ensinada a nossos filhos.
O Caminho para a vida eterna ainda é um só, Jesus é "o Caminho a Verdade e a Vida, ninguém vai ao Pai senão através de Jesus". João 14:6
Comer chocolates não vai impedir ninguém de ir a Deus, mas a incredulidade sim, esta impede.
Boa Páscoa a todos.
Magali Ferraz.

domingo, 1 de abril de 2012

Ainda sobre José.

A grandeza de José, não foi a posição de liderança alcançada, mas a grandeza do seu coração em, perdoar o imperdoável, superar o insuperável e retribuir o mal com o bem. Isso é amor!
Deus é amor! Só ama quem tem Deus.
Magali Ferraz.

sábado, 31 de março de 2012

Sobre José do Egito.

A vida de José do Egito sempre me fascinou. Aqui desejo compartilhar esta simples meditação.
Texto: Gênesis capitulos: 37, 38, 39.
José sabia por revelação que, teria uma missão de liderança sobre seus irmãos. José era um dos irmãos mais novos e naquela época o mais velho liderava os mais novos.
José despertou o ciume e a inveja dos seus irmãos levando-os a armar uma emboscada, onde o fim seria a morte de José. Mas em tempo, surgiram uns mercadores que o comprou como escravo.
Penso: - Que bons irmãos José teve!
Eles tiveram a coragem de receber o dinheiro pela venda do irmão José, foram para casa levando a roupa suja de sangue de um animal, e a entregaram a seu pai que, passou a vida toda chorando por um filho que acreditou estar morto.
Ouço falar há anos em consciência pesada, mas será mesmo que isso existe? Nunca ouvi falar que, este seja um problema nos presídios. Ou que a insonia por consciência pesada seja uma constante nas cadeias e penitenciarias. Me parece que todos dormem muito bem, e quem não dorme mesmo é o honesto, pois se preocupa com contas a pagar, filhos que ainda não chegaram do trabalho, e da vulnerabilidade da vida em uma época onde a violência é gratuita.
Creio no Espírito Santo que nos convence "do pecado, da justiça e do juízo."
Os irmãos de José, continuaram sua vida, sem um irmão que, não lhes fez falta em tempo algum.
José guardava em seu coração, as revelações de Deus e quando esteve servindo na casa de Faraó, não pensou duas vezes em fugir do assedio de sua esposa. Isso lhe garantiu anos de prisão.
Neste tempo José aprendeu a orar, a esperar em Deus, a ouvir as revelações que Deus lhe concedia, e a crer no impossível.
Seria desanimador e até depressiva a situação de José. Longe da família, e especialmente do pai que o amava muito.
José foi tolerante e paciente. Preservou em seu coração as promessas, enquanto amadurecia espiritualmente e emocionalmente.
Nos nossos dias, em que tudo parece estar acontecendo tarde demais, e que a correria do dia a dia não parece ser suficiente para tantas atividades, José é um exemplo que a liberdade é algo interior, que as injustiças acontecem e que as privações ensinam muito mais que as benesses da vida.
Estamos completamente equivocados em pensar que, nosso relacionamento com Deus seja apenas o que vamos ganhar em termos financeiros, materiais e até espirituais.
Penso em José como um rapaz simples que falava com todos, criou laços afetivos de amizade, que esperou o momento certo para começar seu ministério.
Nós porém nos precipitamos em querer tudo para ontem. Há algo errado.
Deus tem o tempo para cada um de de nós. É difícil esperar.
Na prisão José certamente lutou com conflitos íntimos, privado de sua liberdade física mas se sentia liberto de preocupações. Tornou-se exemplo de comportamento e, passou a ajudar os carcereiros.
Colocado em uma situação de vergonha, teve seu caráter aprovado.
Acho que no mais humilhante estágio da vida para alguém é ser preso injustamente ou não. Prisão é pior que ser morador de rua e se alimentar de lixo.
José experimentou a injustiça, e aprendeu a ser justo e sábio.
Admiro José, por todo seu exemplo de vida.
As vezes as promessas de Deus demoram a se cumprir, e precipitamos assim como Sara, que entregou sua escrava para ter um filho com Abraão, e o resultado foi um desastre. Tenhamos cuidado!
José mais tarde saiu do carcere para reinar.
Já em posição elevada, reencontrou seus irmãos e os perdoou.
Proporcionou uma velhice tranquila a seu pai.
Tudo acabou bem, porém com muitos percalços durante o caminho.
Queremos uma vida fácil e tranquila?
Queremos um dinheirinho sobrando?
Um carro para ir e vir?
Uma casa arrumadinha, e um emprego com boa remuneração?
Sem se esquecer de uma boa saúde é claro!
Nada errado em desejar tudo isso.
José porém passou vários anos preso injustamente, privado do básico da vida, e não consta no texto Bíblico, que José tenha pedido revisão de pena, ou reparação pela injustiça sofridada. José seguiu em frente, e seu tempo de prisão não o desabonou para ocupar um bom cargo junto a Faraó.
Sou a favor de se combater as injustiças e de reivindicação de direitos, mas José nos ensina, que o plano de Deus há de se realizar mesmo que tudo seja contrário. Que o mais importante não é a posição social elevada, mas o quanto nos permitimos ser tratados por Deus, mesmo que humilhados.
Em Mateus 18.4 diz: "Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus."
Ainda em Mateus 23.11,12 diz: " O maior dentre vós será vosso servo. E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado."
Há tanto a aprender!
Espero ter um coração quebrantado para isso, se não, peço:
-Quebranta-me Senhor!.
Amém.
Magali Ferraz.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Pense!

Gosto dessas iniciativas e movimentos de ONGs criadas com objetivos sociais e humanitários. Só lamento que muitas dessas ações só aconteçam depois de grandes tragedias pessoais, como perda de entes queridos no transito, ou mortes por câncer, tabagismo e outras doenças remediáveis. Parece que ter muito dinheiro, não sensibiliza as pessoas, pelos dramas dos menos favorecidos financeiramente. Uma pena! Mas sempre foi assim, ou não?
Magali Ferraz.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Torre de Babel.

Tenho pensado muito sobre a Torre de Babel, texto Bíblico com referência em Gênesis 11:1-9.
Recentemente durante uma viagem, vi do alto as cidades e comunidades separadas por ruas, rios e florestas. Sim comunidades onde as pessoas devem ter pelo menos uma coisa em comum. E será porque não estão todas concentradas em um mesmo lugar em vez de separadas por ruas, rios etc?
Chegando a São Paulo vi a grande concentração de casas e prédios, pouco verde e muitos carros. Aqui também existe algo comum que nos concentra nesta região.
Parece paradoxal que o mesmo Deus que estimula comunhão, também proporcionou a dispersão na Torre de Babel.
Mas vejamos algumas coisas. A torre de Babel parecia uma inocente tentativa de aproximação do povo a Deus.
Pensaram:
-Como seria bom se pudéssemos alcançar o criador e conhecer sua morada!
Porém os meios humanos não são suficientes para isso. Deus não está no firmamento, mas é Espírito e os que desejam conhecê-Lo devem trilhar Cristo que é o Caminho. Este entendimento para seguir atalhos, aborreceu a Deus, que confundiu as linguás os dispersando. Depois os de fala comum, se uniram e se espalharam pela terra.
Porém com o tempo se descobriu que falar a mesma língua não era o suficiente para haver entendimento entre as pessoas. Surgiram as intransigências e discórdias resultando guerras e muitas perdas.
Claro que podemos viver em comunidades, mas não temos que falar a mesma língua. Penso que Deus tem um desejo mais profundo de apenas unir os iguais através da comunicação verbal.
Para viver junto, antes de tudo deve haver, disposição de coração e atitude, onde a vontade de um deve se curvar ao bem de todos, e vice versa. Coisa difícil, mas possível.
Egoísmo, arrogância e altivez, são as causas mais comuns de desigualdades e injustiças humanas.
Ainda creio que não estamos prontos e que até o último momento de nossa vida estaremos aprendendo algo.
A torre de Babel ainda nos fala, nos ensina, mas só irá aprender quem decidir deixar de construí-la em outro local.
Idéias boas nem sempre são de Deus. Atitudes boas e excelentes iniciativas nem sempre serão aprovadas por Ele. E nem todo ajuntamento em nome de Deus tem seu aval. Explico assim a exitância de tantas Igrejas em torno de assuntos em nome de Deus mas, distantes de Sua Palavra. São Torres de Babel que crescem e depois se dispensam. São eventos fabulosos, gigantescos mas sem vida abundante. Muito barulho sem promover salvação e libertação. Verdadeiros túmulos para abrigar mortos.
Só Jesus promove vida, e vida abundante.
Falar igual é uma grande passo para uma comunicação eficiente, mas sem boa vontade para o entendimento, falar a mesma língua pode ser muito bom para a organização de uma grande e duradoura guerra.
É só uma meditação!

Magali Ferraz.

terça-feira, 6 de março de 2012

Reflexão!

Conversando com uma boa amiga, chegamos a conclusão, que cristianismo é outra coisa. Que muitas vezes algumas Igrejas estão tão acostumadas com as liturgias, e os conceitos que nem percebem que a Bíblia diz outra coisa.
Portanto Deus não irá pedir satisfações de dogmas criados por homens, daremos sim contas a Deus de todos os nossos atos.
Acreditamos que algumas coisas são mesmo para organizar a Igreja institucionalizada, mas outras são para reprimir e sufocar, trazendo o peso de consciência, e remorso.
Afinal, quem é santo?
Segundo a Bíblia Santo é só o Senhor e quando nos pede santidade, é ao nível humano não ao de Deus. Jamais seremos santos como o Senhor. E não foi esta pretensão de Lúcifer, ser igual ou maior que Deus?
Em Cristo temos a possibilidade de desenvolver a santidade, mas é em Cristo.
Infelizmente não estamos imunes ao pecado.
Quando é que não pecamos? Pecamos por atos e pensamentos.
Quem sabe este texto não seja um grande pecado!
Estou ousando contestar as Igrejas instituídas, afinal, não fui constituída juíza.
Estão vendo?
A Bíblia precisa ser lida e compreendida a luz da fé e do Espírito que nos ensina.
Seria muito bom que houvesse mais sermões que se aproximassem mais da nossa realidade a luz da Palavra de Deus.
Sermões cheios da unção do Espírito Santo. Pois quando Ele nos fala, mão nos exige loucuras de amor, ridículos públicos e nem temeridades. Ao aproximarmos de Deus vemos Sua grandeza e Seu justo amor.
Deus é tudo o que precisamos, Ele é suficiente.
Sua graça nos basta.
Precaução, e prudencia não fazem mal, assim fiquemos com o que diz a Bíblia. Ela não se contradiz, não exagera e nem se omite sobre qualquer assunto.
Desejo apenas isso: seguir o Deus Bíblico não o deus de algumas Igrejas. Espero conseguir.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Depoimento sobre Tia Vilsa.

Vilsa Alves, para nós Tia Vilsa.
Pessoa que desejou ardentemente conhecer a Deus e buscou em um Convento Católico servir-Lo com sinceridade. Foi por muito tempo dedicando-se ao Convento e a Comunidade como Enfermeira, que se tornou freira. Mas algo em seu íntimo parecia não se conformar em ser apenas uma religiosa. queria mesmo é conhecer a Deus. Seu interior clamava não por dogmas e preceitos, mas almejava intimidade com Deus. Assim deixou de ser ser Freira, depois dos tramites legais que a Instituição exigia.
Conheceu a Bíblia, que lhe deu resposta a todas as suas indagações. Passou a congregar com sua família, uma comunidade para estudos da Bíblia. Foi a Igreja Batista da Floresta em Belo Horizonte=MG. Sentiu-se bem e no seu coração sabia, que agora estava no lugar certo. Com o tempo, surgiu a possibilidade de se aprofundar ainda mais no estudo Bíblico. Foi ai que em 1978, Tia Vilsa deixou sua família, irmãos, sobrinhos, e amigos, para ingressar no Instituto Bíblico Betel Brasileiro em João Pessoa Paraíba, acompanhada por uma sobrinha, Kátia Valadares e demais moças da mesma Igreja, inclusive eu. Ela se formou em Teologia Cristã em 1980.
Tia Vilsa já era madura, sabia o que queria, e muito determinada, ao chegar, disse: "Este é meu lugar, nunca mais sairei daqui." E foi assim que Tia Vilsa, fez. Nunca mais saiu do Betel.
Ainda como aluna, montou uma pequena Farmácia para emergências contornáveis. Acompanhava as colegas a pequenas intervenções médicas, e nos auxiliava, inclusive em oração.
Sim foi na oração que ela mais se destacava entre nós. Foi companheira de oração e intercessora de todos que passaram por seus olhos.
Era também uma evangelizadora de mão cheia. Falava com convicção e verdade.
Ótima conselheira, muito prática e direta. Sabia ser dura e também amável. Sempre ponderada fez grandes amigos, admiradores mas sempre só. Tia Vilsa não se ligava a ninguém para tomar suas decisões. Deus falava com ela e isso era o suficiente.
Depois de aluna, passou a acessoar o Betel na condução do recém criado na época, do Seminário Evangélico Masculino, tornando-se depois a dirigir o Internato.
Tia Vilsa sempre foi uma pessoa de comunicação. Seu desejo era participar da vida de seus "Meninos". Ela os acompanhava com aconselhamento, com repreendas e com incentivo, fazendo-os entender a grandeza do chamado que cada um havia recebido de Deus. Assim este Seminário foi e é um sucesso, com o resultado de grandes homens de Deus que passaram pelos cuidados de Tia Vilsa também.
Pessoa simples, que jamais perdeu seu sotaque mineiro.
Lembro-me de suas risadas, seu sorriso franco.
Impossível dimensionar a abrangência do seu ministério. Quantas almas levou a Deus.
Quantos depois de aconselhados por ela não desistiram da caminhada ministerial.
Quantos curativos fez, e quantas avaliações corretas faz, conduzindo alguns a emergência dos hospitais.
D.Lídia se sentia segura com suas avaliações, pois imaginem quantas doenças poderiam surgir em um grupo grande confinado em um Seminário Interno. Ela sabia identificar surtos, e isolava grupos, para que toda a Escola não fosse contaminada.
Nunca vi Tia Vilsa se queixando de coisa alguma. Recebia tudo com muita gratidão, e nunca ostentou coisa alguma. Muito generosa compartilhava o que tinha. Muito sensível as dores reais, e ao sofrimento humano social.
Poderia escrever um livo sobre Tia Vilsa, sobre sua simplicidade e unção. Seus joelhos ao chão e suas mãos erguidas em oração a Deus por sua família, amigos, colegas e todos enfim.
O que movia Tia Vilsa a ser tudo que foi, o amor a Deus, a si mesma e ao próximo.
Sábia mulher de Deus.
Tia Visa não se dedicou apenas ao Betel, ela se dedicou ao Deus único e verdadeiro que o Betel também se propôs a servir. Betel que soube honrar-la, no seu primeiro dia, últimos dias, e após sua partida.
Muita saudade, mas a certeza de que eu certamente não seria quem sou sem seu exemplo de vida. Lições que permeiam minha vida.
Amada Tia Vilsa. Amada sempre do meu coração, e muita gratidão a Deus por ter-me privilegiado em tê-la como minha tia do coração.
Magali Ferraz.

Adeus a Tia Vilsa.

Nossa Gratidão a Deus pela vida de Tia Vilsa. Ela foi um diferencial para aqueles que tiveram a grata oportunidade de conviver com ela. Exemplo de dedicação, determinação e fé.
Foi minha gradiã quando fui ao Betel.
Se foi ontem 25/02/2012, junto da família que ela elegeu para si. Muitas saudades e a lembrança da sua austeridade que faz dela uma rara mulher de Deus. Nossa gratidão a Deus pelo privilégio de conviver com Tia Vilsa.
Sepultamento amanhã, 27/02/2012.

Maiores informações através do Betel em João Pessoa _ Pb.