Bem-vindo! Este Blog é nosso!

"Disse eu aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos separados no muro,
longe uns dos outros;" Nee 4:19

Bem-vindo! Este Blog é nosso!



Soldados Feridos

Soldados Feridos

terça-feira, 29 de novembro de 2016

UM TRIBUTO


“TOMBOU UM GIGANTE”
Russell Phillip Shedd
***Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos. Salmos 116:15***
O texto bíblico acima revela um mistério divino, que ainda que traga alento para a alma e gere em nós, enquanto servos do Senhor, a esperança de que a morte não é o fim, a nossa condição humana não consegue entender ao certo a profundidade do seu significado. Por isso continua sendo, em essência, um mistério para nós.
Logo que ouvi no último sábado a lamentável notícia do falecimento do Dr. Russell Shedd, um dos maiores missionários e teólogos dos últimos tempos, me veio à mente a imagem de um gigante. Não de um gigante daqueles que as histórias comumente nos mostram, nos moldes que os quadrinhos e as telas de cinema exibem. Não os gigantes com fama de heróis, por vencer inimigos com a sua robustez e força voraz. Não dos que superam facilmente por sua avidez, aos que se lhe opõem; nem tão pouco dos que suplantam e vencem usando as armas da injustiça e as estratégias da força bruta. Não, não é deste tipo de gigante que me refiro. Tombou um gigante da fé, tombou um gigante da humildade, tombou um gigante da simplicidade e sabedoria; ainda que esta afirmação pareça um paradoxo, do ponto de vista crítico e literal no que se refere aos termos usados. Para aqueles que conheceram e tiveram a grata oportunidade de conviver com este homem de Deus, sabem que estes eram os emblemas da sua bandeira naturalmente pessoal e nitidamente perceptível.
A força do seu gigantismo estava na verdade que pregava e de forma tão resignada vivia. O gigante tombou diante da enfermidade, da dor, do sofrimento, porque assim se dar com todos os humanos. Mas como ele mesmo dizia: "...era preciso o sofrimento, esse era o processo do desmame deste mundo, o desapego desta vida, para o ingresso na vida que tanto almejava". Este gigante admirável, tombou diante da morte, mas não morreu, ele vive para a eternidade. Apenas se desfez da sua capa terrena, para receber as novas vestimentas celestiais. Partiu para se encontrar com o Seu Senhor, e ouvir o bem vindo d'Aquele por quem aqui viveu. Que privilégio para todos os que tem a promessa desse encontro e que guardam dentro de si a esperança de um dia ouvi-LO dizer: " Servo bom e fiel, fostes fiel no pouco no muito te colocarei. Entra no gozo do Teu Senhor".
Sinto um grande pesar, porque assim como muitos, penso que ele era um dos seres humanos que não deveria sair do nosso meio, havia se tornado uma espécie de patrimônio para todos aqueles que seguem a Cristo e que amam estudar a Bíblia, ele era simplesmente uma sumidade. Tivemos o grande privilégio, eu e meu esposo, Marcone Correia, de termos tido o Dr. Shedd como professor no seminário, mesmo por um período curto de tempo. Como os seus ensinos foram enriquecedor. Quanta sabedoria em um homem, como era gratificante ouvi-lo e mergulhar juntamente com ele na profundidade da revelação divina, ao debruçar-se na interpretação dos textos bíblicos. Como nos permitiu aprender, extrair verdades tão profundas da Palavra de Deus, com a sua maneira de tornar a exegese bíblica ao alcance da compreensão de todos aqueles que o ouvia; com a clareza e simplicidade com que ensinava, alcançava na mesma proporção, de leigos e indoutos a homens com mentes brilhantes, capazes de raciocinar e refletir com rapidez o que ouvia. Dos iletrados aos grandes estudiosos, teólogos e pesquisadores dos originais bíblicos, se dobravam à sua sabedoria embasada na simplicidade e humildade que lhe era tão natural, sendo estas as suas principais marcas. Era admirável sua maneira simples de falar, sua paciência em ouvir e a empatia com que interagia com todos aqueles que queriam aprender com ele, não importando o nível intelectual ou classe social, pois tinha a sabedoria de mestre e a humildade de servo; estas eram virtudes que encurtava a distância entre ele e as pessoas com as quais se deparava. É inegável a sua larga contribuição com a literatura evangélica e com as faculdades de teologia, sobretudo no Brasil, lugar que escolheu para viver juntamente com sua família. Seremos eternamente gratos pelo tanto que nos doou. O seu prazer era compartilhar com todos, de forma graciosa o que sabia. O seu dom era o de doar-se, tinha um talento especial para servir, desprovido de interesses pessoais e desapegado do que era material, do que era terreno. Ele tinha uma nítida consciência de que o seu depósito estava guardado com Cristo, porque a sua recompensa era Cristo e a sua coroa de gloria o esperava.
Ele era cidadão do mundo, enviado aos povos sem Deus e entendeu muito bem o seu chamado, deixando-se gastar pelas gentes para as quais anunciou a mensagem de salvação. Deixou-nos um legado de fé, esperança e amor. Fé na veracidade da Palavra de Deus e no resgate das vidas por meio do seu conhecimento. Esperança da vida eterna para todos aqueles que quiserem a salvação em Cristo. Amor pela causa do Mestre a quem serviu toda uma vida. Este é realmente um belo exemplo a ser seguido, pois deixou as suas marcas no reino, que certamente muitas delas são invisíveis aos olhos humanos e a sua extensão imensurável, mas visíveis aos olhos do Senhor que o chamou; primeiro para servi-LO na terra e agora, para adorá-LO no céu. Como um bom soldado de Cristo, honrou o seu Senhor até o fim.Terminou o bom combate, acabou a carreira, guardou a fé e foi se apresentar diante do seu General. Que encontro! Que festa! Que alegria! Que Gozo!
Resta a nós que o conhecíamos, o vazio da saudade e para os seus familiares a dor da perda, aos quais ofereço as minhas condolências neste momento de luto. Que o Espírito Santo lhes der o consolo que precisam e o que só Ele pode lhes dar.
Que Deus ampare a todos aqueles que sentem-se órfãos por esta perda. Que possamos lembrar dos seus ensinos e querermos cultivar dentro de nós a paixão que ardia em seu peito, pela Palavra de Deus e Sua obra.
By Rossane Correia(*.*))
Obs> As fotos foram tiradas quando tivemos a grata alegria de recebê-lo em Outubro de 2014, na nossa igreja. Igreja Batista em Rockland. Boston - USA.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Esperança

             "...em esperança, creu contra a esperança..." 
     Abraão, crendo, esperou contra todos os prognósticos desfavoráveis, tornando-se, assim, pai de muitas nações, como ficou registrado a seu respeito: “Assim será a sua descendência”. Romanos. 4:18  ESPERANÇA - Disposição do espírito que induz a esperar que uma coisa se há de realizar ou suceder.       Esperança é uma palavra que está no topo das palavras mais significativas da fé cristã. Ela chama a atenção pela força interior que ela gera em nós e pelo poder de realização que ela detém, produzido pela fé. Esperança traz sentido de renovo para a nossa alma, fortalecendo o nosso espírito, sobretudo em dias obscuros. Pois a esperança trabalha exatamente quando as coisas perdem o rumo e não se acha mais o limiar do propósito anteriormente definido; quando tudo parece caótico, ela age como luzeiro diante de uma visão turvada por sentimentos que mofam a semente que a fé plantou dentro de nós. Estes sentimentos nos torna impotentes, por vezes, atuando como mecanismo de esfriamento da fé geradora de esperança, descartando a possibilidade de gerar vida e produzir frutos. No entanto, a esperança sadia e robusta, tem a graça de neutralizar a força negativa das circunstâncias, tornando firme a confiança de que a situação vai mudo.       
     Ter esperança é esperar confiantemente por algo, acreditando que virá. É manter dentro de si a confiança de que, o que esperamos certamente acontecerá e preservarmos esta certeza alimentada pela fé, porque sem fé, a esperança não se move, a fé é a mola propulsora da esperança. Esperar é um processo natural da vida e esperar com confiança no coração, é ter esperança. Isso não requer tanto esforço mental ou dedicação espiritual, porque a nossa alma está disponível para abrigar a esperança, tornando-se um amplo celeiro. Ter esperança natural é como contemplar o pôr do sol e acreditar que ele voltará no dia seguinte, trazido pelos braços da alvorada, pois assim acontecem todos os dias naturalmente. Mas crer contra a esperança é como (em uma simples comparação), olhar para o horizonte em dia de tempestade e ver apenas nuvens escuras, nenhum indício de que o sol aparecerá naquele dia repleto de trovoadas e relâmpagos, dia de chuva torrencial ininterrupta, e mesmo assim, acreditar que o impossível vai acontecer; que o céu vai clarear pela presença do sol, e bem lá no alto, veremos o desenho do arco que nos lembra da promessa.     
     Crer contra a esperança é como se agarrar numa corda invisível, sustentada pela única árvore que restou depois da tempestade, e quando as águas do rio levaram a ponte que dava firmeza aos pés, e que permitia a travessia segura; acreditar mesmo quando a confiança já está cansada e fragilizada. Por que a esperança tardia mina as nossas energias, levando-nos a um estado de exaustão, o que pode nos fazer desistir do propósito e não querer mais esperar pelo cumprimento da promessa tão almejada.      
     Crer contra a esperança, exige esforço, talvez, além do humano, porque requer o posicionamento de uma fé especial, para uma ação sobrenatural e isso envolve o ser nas, três dimensões: corpo, alma e espírito.      
     Crer contra a esperança, é crer firmemente quando tudo diz não, quando as nossas expectativas são frustradas e nos deixa sem chance de realização alguma, dos nossos sonhos.      
     Crer contra a esperança, é crer na cura diante de um diagnóstico médico desesperador e já com a sentença fechada.     
     Crer contra a esperança, é crer quando a própria esperança acaba e o que já era difícil se tornou impossível.     
     Crer contra a esperança, é quando a única esperança que resta, é crer num milagre, numa ação sobrenatural divina.      
     Abraão teve a sua experiência particular de crer contra a esperança, para a sua situação não havia mais solução, humanamente falando; pois já se tratava de um caso perdido, talvez um equívoco na compreensão da promessa. Abraão aos 100 anos de idade e sua esposa Sara aos 90 anos, não existia a mínima possibilidade de gerarem filhos, mas ele recusou-se a desistir de acreditar no propósito e mesmo já sem forças, estando emocionalmente esgotado pela decepção da longa espera, quando toda a sua humanidade se rendia à fragilidade, manteve-se em firmeza de coração, crendo além da esperança comum. Era preciso que a esperança natural morresse para que a ação fosse sobrenatural, operada através do Espírito e não da carne. Por isso não dependia de condições humanas, a barreira da idade foi rompida e Sara deu a luz a Isaque e a promessa foi cumprida na íntegra, ainda que tardia para o homem, o Senhor do tempo fez cumprir no Seu tempo e do Seu jeito. Abraão entendeu que o caminho era crer contra a esperança e por isso viu a promessa ser cumprida, contemplou o propósito de Deus na sua vida ser realizado. Ele viu o impossível tornar-se possível e os seus olhos viram a sua descendência. Por isso é considerado o pai da fé. Não esqueçamos que se Deus nos prometeu algo, Ele jamais se esquecerá das suas promessas e certamente a cumprirá a seu tempo. O tempo da espera, é o tempo da aprendizagem, é o caminho do processo do amadurecimento, é o tempo de buscarmos e conhecermos a Deus.  Que o Soberano Deus de Abraão, nos ajude a mantermos a esperança acesa nos nossos corações e se for preciso crer contra a esperança, que tomemos o posicionamento de Abraão como exemplo. "Porque andamos por fé, e não por vista”. (2 Co 5:7). 
Por Rossane Correia.

Obs.: Esta reflexão é totalmente desprovida de pesquisa teológica ou análise mais profunda sobre o tema.
Fontes: Bíblia King James Atualizada
Dicionário Priberan da Língua Portuguesa
Imagem retirada da internet.

Misericordioso.

Estou sempre postando algo sobre a misericórdia de Deus, mas hoje desejo lembrar que a misericórdia só alcança quem tem misericórdia também. A justiça humana é muito falha para não usarmos de misericórdia com aqueles que vemos errando e conosco também. Por mais esforço que façamos nunca seremos justos, mas
misericordiosos podemos ser. Além de mais bonito é muito mais útil ser misericordiosos do que juiz. A misericórdia sempre edifica já o juízo nem sempre!  Magali Campos.

segunda-feira, 15 de junho de 2015


Direito.

Como foi que a Igreja Evangélica Brasileira chegou a este ponto, de tornar questões morais a chave que abre ou fecha a porta do céu?
O Evangelho é incompatível com o pecado, qualifica todo ser humano como pecador. A Bíblia conta à história de como o pecado chegou a nós através de Adão e Eva. O pecado originalmente nasce com o ser humano dizendo o Salmista: “Em pecado me concebeu minha mãe”. Sal      Quando alguém diz que não tem pecado é chamado de mentiroso, o que nos coloca na posição de que “Todos pecaram...”
 Se você hoje está em uma Igreja Evangélica e diz que seu comportamento moral foi santificado e que por conta disso você não aceita práticas apontadas claramente na Bíblica como imorais, tudo bem, mas lembre-se que esta posição é pessoal e com certeza vem sendo respeitada com o passar dos anos. Ninguém é preso ou condenado por beber moderadamente em um bar assim como não é preso se não beber. Tanto um como outro tem seu direito respeitado. O fato de alguém poder beber em um local público não obriga todo mundo a fazer o mesmo. Penso que é assim para todas as questões morais nominadas na Bíblia. No dia em que as Leis Brasileiras violarem o direito individual da livre escolha temos sim que nos mobilizar para preservá-lo. Temos livre escolha e temos consequências naturais e de leis para arcar com cada uma delas.
 O filho de Deus era o único que poderia vencer a morte ressuscitando. Qualquer um poderia ter morrido na cruz, mas Jesus Cristo poderia morrer e voltar sem morrer novamente, tudo isso motivado pelo Amor que é o próprio Deus e por Sua infinita graça e misericórdia, pois Ele é soberano. Este foi o motivo de Deus ter enviado seu Filho único para morrer na cruz. Esta é a essência do Evangelho, por isso o pregamos. Depois que conhecemos o Amor, a misericórdia e a graça de Deus, o: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho.” se torna natural.
O Apostolo Paulo recomendou que o Evangelho fosse pregado “A tempo e fora de tempo...”  Que se preciso fosse se fizesse até mesmo de louco para alcançar mesmo que fosse apenas alguns.  O mesmo Apostolo se diz o principal dos pecadores, não que ele o seja de fato, mas diz isso para individualizar o sacrifício de Cristo e por ele e entender que a necessidade de tal morte e sofrimento de Jesus na cruz, o seu  pecado deveria ser muito, o principal. Todos nós somos pecadores e carecemos de Deus. Salvo por Cristo, mas ainda pecadores. Lavados e remidos, mas pecadores. Santificados pelo Espírito Santo, mas pecadores. Nossa origem diz os quão pecadores somos.
Nunca uma conduta moral abriu a porta do céu.
Penso que é muito fácil pedir fogo do céu para aniquilar pecadores, mas já pensou que seu parente poderá estar no meio? Você não pediria misericórdia a Deus por ele assim como fez Abrão por Ló? Mas você me diria: - Ló não estava na mesma prática que o povo de Sodoma e Gomorra. Porém se você ama seu familiar, você vai querer que ele viesse a se perder para sempre? Por isso pregamos o Evangelho! Pregamos a tempo e fora dele, por contenda, por todo o pretexto possível o Evangelho deve ser pregado. O Amor de Deus deve nos mover.
Questões morais e individuais são de responsabilidade do indivíduo e devem ser respeitadas. 
O governo que legisla para todos deve contemplar a todos, inclusive grupos mesmo que sejam incompatíveis com a Bíblia, pois ela é um livro de fé e não de regras e leis. O Reino de Cristo é para os que querem voluntariamente, obedecer. Deus nos deu para sempre o direito de escolha, o livre arbítrio. Ora se o próprio Deu respeita as escolhas do ser humano como é que nós vamos obrigar os nossos pares a fazer as mesmas escolhas que nós?
Aonde é que a Igreja Brasileira se perdeu?
Até hoje não há consenso quando ao divórcio, salvo quando acontece em sua família. Segundo casamento após divorcio, não é aceito, exceto se for você. Apostolo, pode ou não pode. Ministério feminino, ainda se discute e muitos ainda não aceitam. Dança na Igreja ou coreografia, grande polêmica, pode não pode. Esta Igreja está agora unida contra questões morais individuais que devem ser antes garantidas? Questões que devem ser discutidas, mas não podemos impor que todos independentes de religião tenham que seguir a Bíblia.
Há muito que se discutir nas Igrejas como: - motivo para tantos divórcios entre evangélicos.  Deveriam repensar se o povo não está mal orientado ou desorientado quanto ao casamento, educação dos filhos! Muitos dos nossos adolescentes saem da Igreja nesta época, já discutiram a causa? Se o seu filho ou filha revelar gostar de pessoa do mesmo sexo, sabemos como proceder?
Nada e nem ninguém poderá deter a Igreja do Senhor. Se por acaso for criada uma lei em que todos devem se casar com pessoas do mesmo sexo, sendo assim proibido o casamento hétero, com certeza ainda haverá clandestinamente pessoas hétero se casando as ocultas e tendo filhos e criando-os ocultamente dentro da Palavra de Deus. Mas assim você está incentivando que não se cumpra a Lei? Sim estou sim, pois haja vistas, os Cristão perseguidos, que até hoje em países em que são proibidos de professar sua fé entregam-se a morte, mas não negam a Cristo, obedecem a Deus e não ao Estado.
 A Igreja Evangélica no Brasil, no geral não quer trabalhar. Evangelismo pessoal dá trabalho, assim como fazer discípulos. Muitas Igrejas Evangélicas estão abastadas, enquanto hoje ainda existem missionários sem sustento em comunidades carentes. Tudo está direcionado para o bolso de muitos Pastores que ousam dispor das doações dos seus seguidores para viverem esbanjando para seus próprios deites em nome de Deus.
 Precisamos com urgência, lembrar onde caímos e voltar ao primeiro Amor. Pois em nome do Amor nunca vi tanto preconceito, tanta acepção e tanta crueldade!
Ouvi que alguém disse certa vez. “Não posso impedir que um pássaro de voar sobre minha cabeça, mas posso impedir que ele faça um ninho.”
Precisamos nos lembrar de onde vimos e onde estamos e que Jesus A Porta está ainda aberto, e que o Caminho é estreito, mas há como andar por ele e que a salvação não se dará por nosso comportamento moral e nem espiritual, mas por fé em Cristo que pagou pelos nossos pecados, não sendo assim mérito nosso, mas dom de Deus.
Creio assim! Você discorda? Tem todo o direito! 
Magali Ferraz.

terça-feira, 28 de abril de 2015

O Soberano.


De onde surgiu à ideia de que nós seres humanos poderíamos sugerir alguma coisa a Deus. Que temos direito a reivindica alguma coisa de Deus! Falamos e Deus nos obedece? Qual o poder de nossas palavras? Elas são sementes que no seu devido tempo são colhidas? Nossas palavras não passam pelo crivo de Deus? Alguém diz que: “Há poder em nossas palavras”, como se algum poder sobre o futuro estivesse ao nosso alcance.
Deus é soberano e não está sujeito a ninguém.
Ele nos orienta a orar e "orar sem cessar", não porque Ele não tenha conhecimento de nossas necessidades, pois Ele sabe de cada palavra mesmo antes de pronuncia-las. Oramos sem cessar para que entendamos quem realmente manda quem tem o poder de definir o resultado. Quando entendemos o poder de Deus, entendemos a resposta.
Muita gente não entende e nem aceita a vontade de Deus, por causa disso, ela não compreende quem tem o domínio.
Certo dia uma amiga me contou que nossa amiga comum havia morrido, cheia de sonhos e planos para o futuro. Lamentei e entendi que não adianta sonhar e fazer planos colocando todas as nossas expectativas apenas nos sonhos, sem pedir a orientação de Deus, pois só Ele sabe até onde devemos chegar. O limite da nossa vida vem de Deus. Muito bom sonhar e fazer planos, mas a última palavra vem de Deus. Esperamos e confiamos que Deus fará o que lhe aprouver, e a experiência que temos enquanto esperamos é para a nossa edificação.
Nestes últimos dias fui por várias vezes a figueira e não havia figos, fui da mesma forma a vide e não havia uvas, pensei em me desesperar, mas me lembrava de que: ao “elevar os meus olhos para os montes o meu socorro só vinha do Senhor.” Sabia que estava sendo duro, muitas vezes pensei em desistir e abandonar a jornada. Parecia que não teríamos sucesso nunca. Mas uma força de lutar vinha a cada tentativa e palavra negativa. Eu sabia no meu íntimo que teria força para continuar lutando. E agora que venci aquela luta, vejo que sou ainda menor que pensava e que ainda não entendi a grandeza de Deus e o seu poder.
Ele é quem manda, e “convém que eu diminua”, não porque Deus deseja me humilhar, mas para que eu espontaneamente diante da Sua grandeza me humilhe. 
Eu não desejo ter a atitude de Adão, que desobedeceu a Deus e achou que nada lhe aconteceria. Adão pensou que Deus não via tudo e nem sabia de tudo. Mas Deus sabe e vê tudo, e como Pai amoroso, deseja apenas que a gente cresça e amadureça a fim de ajudarmos nossos irmãos mais imaturos a viver melhor.
Agora mais fortalecida, vou saborear o prazer da vitória e a constatação de que ainda não aprendi tudo. 
Magali Ferraz.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Sobre Abraão.

Abraão recebeu ordem de Deus para sacrificar seu único filho Isaque. Então ele foi ao lugar exato que Deus lhe dirigiu e colocou o seu filho sobre o altar. Abraão  levantou o cutelo e antes de desferir o golpe fatal um Anjo o impediu, mostrando-lhe um cordeiro que já estava separado para ser sacrificado, poupando assim a vida de Isaque.
Sabemos que Deus não queria mesmo que Abraão matasse seu filho, era uma prova para eles. Abraão precisa saber o tamanho da sua fé.
Fiquei imaginando se eu estivesse em seu lugar. Tenho também uma única filha que é tão preciosa quanto deveria ser Isaque para Abraão e obedecer a Deus deve ter sido muito doloroso para eles.
Quero ressaltar a comunhão de Abraão com Deus. Ele sabia e conhecia a voz de Deus a ponto de sair para uma tão absurda missão, matar seu único filho.
Abrão quase matou seu filho até ser impedido pelo Anjo.
Será que estamos mesmo sabendo distinguir a voz de Deus no meio de tantas vozes? Hoje em dia muita gente não lê mais a Bíblia e fica só se alimentando da “palavra profética” que vem do “altar”. Ouvir Deus falando conosco é através da Bíblia, ela é a Palavra de Deus para nós. Muitos pregadores têm se apresentado como homens de Deus e alguns se intitulam mesmo o próprio Deus e falam e tem muito público interessado em ouvi-los. Como cada um pode dizer o que deseja no nosso País, nada há de errado nisso, mas toda a palavra que não coincide com a Palavra de Deus, texto com contexto não pode ter guarida em nosso coração como sendo de Deus.
Vamos pensar se Abraão não soubesse identificar a voz de Deus o que seria dele ao ouvir tal ordem absurda? 
E se Abraão, fosse do tipo radical, e impulsivo ou não confiasse no seu bom senso? Ora, será mesmo que foi prudente obedecer a uma ordem de matar seu filho e não pedir confirmação? Ao que consta Abraão não foi se aconselhar com ninguém. Ele ouviu a ordem, se preparou e foi.
Acho prudente ouvir conselhos, e pedir confirmação a Deus sobre algo, mas vamos considerar que Abraão não tinha uma Bíblia como hoje temos. Ele era único no meio de um povo pagão, e estava inaugurando um tempo novo, um tempo de fé. Quanto a nós, temos a Bíblia e bons exemplos para nos mirar. 
Dizer que ouviu uma orientação de Deus que contradiga a Bíblia é no mínimo heresia.
Se Abraão fosse radical teria matado o seu filho com base na primeira ordem. Teria ignorado o Anjo e a ordem trazidos por ele. De maneira alguma teria sacrificado o cordeiro e sim o seu filho.
Imaginemos um Abraão imprudente, ele teria contado a todos e haveria um grande público para assistir a coragem de Abraão em sacrificar seu filho Isaque.
Abraão tinha domínio de si e convicções bem embasadas. Sua experiência com Deus era real, este foi o motivo de ser chamado: “pai da fé”.
Vamos nos mirar nesta experiência de Abraão. 
Que nossa convivência diária com Deus nos leve a reconhecer Sua voz e andar por seus caminhos. Mesmo que possa parecer absurdo dentro da Bíblia, deve ser seguido. 
Vamos a Igreja para comunhão e não para ouvir um ser humano que posa de Deus inatingível, que não assume seus erros, que não os confessa, que não peça perdão. Precisamos identificar o ser humano como tal. Temos que parar de dar credibilidade à gente assim. 
O fato de uma pessoa ter liderança na igreja institucionalizada não o torna filho de Deus. E nem todos que dizem:" Senhor, Senhor entrarão no rei de Deus." Mt 7:21
Queremos a Igreja de Jesus e a temos, forte atuante, seguindo a Jesus, pois suas ovelhas “ouvem a Sua voz e o seguem”.
Advirto que olhemos para o lado e que vejamos o Anjo do Senhor e que sacrifiquemos o cordeiro e não o Isaque. O nosso alvo é ouvir a voz de Deus e não o simplesmente olhar para frente.
É claro que Deus sabia de antemão que Isaque não morreria, porém Abraão tinha que passar esta forte experiência junto com seu filho Isaque, isto foi determinante para que a boa semente da Palavra de Deus chegasse ate nós.
Nada e nem ninguém substitui um leitura com fé da Palavra de Deus. 
Deus trata com indivíduos, e com a Igreja, corpo de Cristo, que são pessoas em todas as nações.
Jesus Cristo é o nosso supremo exemplo, o restante são apenas homens que Deus usa para nos ajudar a caminhar nesta vida até chegarmos ao céu ou então dizem que são e nos levam mesmo ao engano conforme nossa ambição.
Cuidado!
Deus está de olho em nós.
Magali Ferraz.



domingo, 10 de agosto de 2014

Sou Cristão.

Sou Cristão, sou cristão,
Na alegria ou na provação.
Sou Cristão, sou cristão,
Porque tenho Jesus Cristo no meu coração.

Se vento sopra leva lá vem vendaval.
Se vivo a minha vida sem sofrer o mau.
Levando ao Deus da graça minga gratidão,
Porque nesta peleja também sou cristão.

Sou Cristão, sou cristão,
Na alegria ou na provação.
Sou Cristão, sou cristão,
Porque tenho Jesus Cristo no meu coração.

PS: Acho que esta letra não está bem certa, espero que alguém poste aqui a letra certa.
Agradeço.
Magali Ferraz.




Sou Cristão.


“Sou Cristão”.
Algum colega Betelino ainda se lembra desse ”corinho” Sou Cristão? Pois é isso que somos, somos Cristãos.
Este “corinho” era cantado por nós alunos do Instituto Bíblico Betel Brasileiro. Ser Cristão era nossa única identidade. Era o que importava. Oriundos de vários Estados e até outros países, e de várias Denominações também, ser Cristão era o suficiente. No Betel não se era Batista, Presbiteriano, Assembleia de Deus e assim por diante, éramos Cristãos. Fazíamos amizades sem ao menos saber a denominação de procedência, não era mesmo importante. Ainda somos assim, nada mudou, somos e continuaremos a ser identificados assim. O nome da Igreja que frequentamos ainda não nos importa, porém ser Cristão não é apenas um nome, é antes uma atitude e comportamento cotidiano, tendo a Bíblia no seu todo, texto com contexto, como regra de fé e prática. Penso que é hora de lembramos disso. Tomar um, ou mais textos isolados, e basear uma doutrina, seja ela qual for, ainda tem o nome de heresia. Heresia com base Bíblica.
A manifestação do poder de Deus é antes de tudo interior, com a salvação do pecador arrependido, com absoluta mudança de caráter a ser refletido no dia a dia.
No Betel tínhamos a oportunidade de demonstrar nosso caráter. Convivíamos em regime de internato, e nos envolvíamos nos trabalhos domésticos e organização da Casa. Absorvíamos o caráter de Cristo, através da leitura e estudo Bíblico diário. Tínhamos um “Caderno de Meditação”, onde escrevíamos tudo que entendíamos dos textos lidos. Líamos toda a Bíblia e nunca desprezamos nem mesmo as genealogias, com intermináveis listas de nomes.
Ser um Teólogo era apenas um detalhe.
Somos Cristãos, com lideranças importantes ou não, famosas ou não, de denominações grandes ou não. Pertencemos antes, ao Corpo de Cristo, a Noiva do Cordeiro, dessa forma não há distinção, somos um, em Cristo. Abrir mão dessa condição de fé nos tornará o que quisermos, ou o que desejar nos chamar, mas não seremos Cristãos. Assim é para todos.
Estamos em um momento de nos definir cada vez mais. Ser morno, (Apocalipse 3:16), não nos parece ser o caminho, ou seja, indefinido, “Encima do muro”.
Somos Cristãos porque nos parecemos com Cristo e não com o mundo. “Não ameis o mudo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele;” I João 2:15
“Pois que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?...” Mateus 16: 26.
 “Pois assim como foi nos dias de Noé, também será na vinda do Filho do Homem. Portanto assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem.” Mateus 24: 37-39
Vivemos para perder o que o mundo nos oferece. As riquezas desse mundo e seus benefícios não são nossa meta e não nos fascina.
A nossa vitória foi conquistada na Cruz por Jesus Cristo, e esperar algo superior a isso é ilusão e vaidade.
“O melhor” não “está por vir.” O melhor já veio Jesus Cristo, nosso Salvador, nossa Pérola de Grande Valor.
Está na hora de cada um cuidar de si e da sua fé: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres porque fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes.” I Timóteo 4: 16.
“Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia”.
I Coríntios 10: 12
“Então se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os escolhidos.” Mateus 24: 23,24.
“E, por se multiplicar a iniquidade, o amor esfriará de quase todos.” Mateus 24: 12.
“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas”. Apocalipse 2: 29
     Que o Senhor aplique Sua Palavra em nossa vida.
Amém!
Magali Ferraz.

domingo, 4 de maio de 2014

Gosto bom!


Hoje acordei com gosto adocicado na boca. Vi que havia algo melado escorrendo dos lábios ao pescoço.
Estranhei, pois tendo restrição de açúcar no meu cotidiano, como estaria assim tão lambuzada?
Senti vontade de louvar a Deus, pois gosto muito de doces, e imaginei que quem sabe em um instante de sonambulismo comi mel a me fartar!
Mas não foi isso, só me vinha à frase:
--Doce Jesus! Doce Jesus! Doce Jesus! Doce Jesus!
Onde está a amargura da vida?
--Doce Jesus! Doce Jesus! Doce Jesus! Doce Jesus!
Aonde foi parar as palavras negativas recebidas?
--Doce Jesus! Doce Jesus! Doce Jesus! Doce Jesus!
Qual será o efeito das angustias mais profundas?
--Doce Jesus! Doce Jesus! Doce Jesus! Doce Jesus!
E a resposta será sempre:
--Doce Jesus! Doce Jesus! Doce Jesus! Doce Jesus!
Consegue sentir?
O doce Jesus é aquele que impelido de amor e misericórdia, se entregou por nós na cruz. Sofreu as amarguras dessa vida, as ingratidões, as maldades e injustiças, pagou nossa alta dívida para nos dar este gosto adocicado na boca:
--Doce Jesus! Doce Jesus! Doce Jesus! Doce Jesus!
Magali Ferraz.