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Soldados Feridos

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terça-feira, 12 de julho de 2016

Esperança

             "...em esperança, creu contra a esperança..." 
     Abraão, crendo, esperou contra todos os prognósticos desfavoráveis, tornando-se, assim, pai de muitas nações, como ficou registrado a seu respeito: “Assim será a sua descendência”. Romanos. 4:18  ESPERANÇA - Disposição do espírito que induz a esperar que uma coisa se há de realizar ou suceder.       Esperança é uma palavra que está no topo das palavras mais significativas da fé cristã. Ela chama a atenção pela força interior que ela gera em nós e pelo poder de realização que ela detém, produzido pela fé. Esperança traz sentido de renovo para a nossa alma, fortalecendo o nosso espírito, sobretudo em dias obscuros. Pois a esperança trabalha exatamente quando as coisas perdem o rumo e não se acha mais o limiar do propósito anteriormente definido; quando tudo parece caótico, ela age como luzeiro diante de uma visão turvada por sentimentos que mofam a semente que a fé plantou dentro de nós. Estes sentimentos nos torna impotentes, por vezes, atuando como mecanismo de esfriamento da fé geradora de esperança, descartando a possibilidade de gerar vida e produzir frutos. No entanto, a esperança sadia e robusta, tem a graça de neutralizar a força negativa das circunstâncias, tornando firme a confiança de que a situação vai mudo.       
     Ter esperança é esperar confiantemente por algo, acreditando que virá. É manter dentro de si a confiança de que, o que esperamos certamente acontecerá e preservarmos esta certeza alimentada pela fé, porque sem fé, a esperança não se move, a fé é a mola propulsora da esperança. Esperar é um processo natural da vida e esperar com confiança no coração, é ter esperança. Isso não requer tanto esforço mental ou dedicação espiritual, porque a nossa alma está disponível para abrigar a esperança, tornando-se um amplo celeiro. Ter esperança natural é como contemplar o pôr do sol e acreditar que ele voltará no dia seguinte, trazido pelos braços da alvorada, pois assim acontecem todos os dias naturalmente. Mas crer contra a esperança é como (em uma simples comparação), olhar para o horizonte em dia de tempestade e ver apenas nuvens escuras, nenhum indício de que o sol aparecerá naquele dia repleto de trovoadas e relâmpagos, dia de chuva torrencial ininterrupta, e mesmo assim, acreditar que o impossível vai acontecer; que o céu vai clarear pela presença do sol, e bem lá no alto, veremos o desenho do arco que nos lembra da promessa.     
     Crer contra a esperança é como se agarrar numa corda invisível, sustentada pela única árvore que restou depois da tempestade, e quando as águas do rio levaram a ponte que dava firmeza aos pés, e que permitia a travessia segura; acreditar mesmo quando a confiança já está cansada e fragilizada. Por que a esperança tardia mina as nossas energias, levando-nos a um estado de exaustão, o que pode nos fazer desistir do propósito e não querer mais esperar pelo cumprimento da promessa tão almejada.      
     Crer contra a esperança, exige esforço, talvez, além do humano, porque requer o posicionamento de uma fé especial, para uma ação sobrenatural e isso envolve o ser nas, três dimensões: corpo, alma e espírito.      
     Crer contra a esperança, é crer firmemente quando tudo diz não, quando as nossas expectativas são frustradas e nos deixa sem chance de realização alguma, dos nossos sonhos.      
     Crer contra a esperança, é crer na cura diante de um diagnóstico médico desesperador e já com a sentença fechada.     
     Crer contra a esperança, é crer quando a própria esperança acaba e o que já era difícil se tornou impossível.     
     Crer contra a esperança, é quando a única esperança que resta, é crer num milagre, numa ação sobrenatural divina.      
     Abraão teve a sua experiência particular de crer contra a esperança, para a sua situação não havia mais solução, humanamente falando; pois já se tratava de um caso perdido, talvez um equívoco na compreensão da promessa. Abraão aos 100 anos de idade e sua esposa Sara aos 90 anos, não existia a mínima possibilidade de gerarem filhos, mas ele recusou-se a desistir de acreditar no propósito e mesmo já sem forças, estando emocionalmente esgotado pela decepção da longa espera, quando toda a sua humanidade se rendia à fragilidade, manteve-se em firmeza de coração, crendo além da esperança comum. Era preciso que a esperança natural morresse para que a ação fosse sobrenatural, operada através do Espírito e não da carne. Por isso não dependia de condições humanas, a barreira da idade foi rompida e Sara deu a luz a Isaque e a promessa foi cumprida na íntegra, ainda que tardia para o homem, o Senhor do tempo fez cumprir no Seu tempo e do Seu jeito. Abraão entendeu que o caminho era crer contra a esperança e por isso viu a promessa ser cumprida, contemplou o propósito de Deus na sua vida ser realizado. Ele viu o impossível tornar-se possível e os seus olhos viram a sua descendência. Por isso é considerado o pai da fé. Não esqueçamos que se Deus nos prometeu algo, Ele jamais se esquecerá das suas promessas e certamente a cumprirá a seu tempo. O tempo da espera, é o tempo da aprendizagem, é o caminho do processo do amadurecimento, é o tempo de buscarmos e conhecermos a Deus.  Que o Soberano Deus de Abraão, nos ajude a mantermos a esperança acesa nos nossos corações e se for preciso crer contra a esperança, que tomemos o posicionamento de Abraão como exemplo. "Porque andamos por fé, e não por vista”. (2 Co 5:7). 
Por Rossane Correia.

Obs.: Esta reflexão é totalmente desprovida de pesquisa teológica ou análise mais profunda sobre o tema.
Fontes: Bíblia King James Atualizada
Dicionário Priberan da Língua Portuguesa
Imagem retirada da internet.

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