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Soldados Feridos

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

A Rosa Vermelha

Quem nao se lembra desse tempo?:::::::::

Rosa Vermelha


"Olhando esse mundo Ele viu grande multidão
andando sozinha, sem nada na mão.
Sua vida foi rosa vermelha cravada na cruz,
quem passou por Ele sentiu compaixão.

A Rosa murchando, sangrando, esvaindo em dor,
perdendo a cor, sem respiração.
Mas o seu perfume se apega a mão que esmagou,
e quem a feriu concedeu perdão.

Agora Seu sangue vertendo caindo no chão
três dias morrendo, sentiu solidão.
Mas no terceiro dia o mundo encheu-se de flores
e a rosa vermelha, de novo brotou.


Jesus e o Lírio dos Vales Rosa de Saron
e até Seus espinhos são marcas de amor.
Agora Ele vive a plantar um grande jardim
e se você quiser seras uma flor."


Na minha primeira noite no Betel a Belzinha (Isabel Pacheco) e as meninas (não me lembro exatamente quais), apresentaram essa musica pela primeira vez pra D.Lidia. Esse foi um dos momentos mais lindos da minha vida e penso que para todas as pessoas que estavam compartilhando aquele acontecimento foi também inesquecível. Parecia que uma cachoeira de refrigerio tinha nascido ali, bem no meio do gabinete e tava todo mundo se deliciando com as aguas novas. Pra mim, que acabara de adentrar naquele mundo novo foi fascinate ver aquelas pessoas tão talentosas, tão jovens e tão lindas estarem tão conectadas com Deus daquela forma. Eu ainda tenho vívido na minha memoria o coro que elas cantavam acompanhando a Bel, pareciam que eram vozes de anjos; a pureza e singeleza delas, fazia irradiar um cheiro gostoso de adoração a Deus que, só nossos espiritos podiam sentir. Imagino como o Pai devia ta satisfeito em ouvir aquele cantico novo que saia da boca daquelas meninas. Porque, afinal, "e da boca das meninas que sai o perfeito louvor".




Belzinha,

Nunca mais te vi. Nem sei quantos anos fazem que não sento pra conversar com voce. Mas a semente do amor da Rosa Vermelha, que foi plantado no meu coração pela sua vida naquele tempo, cresceu tanto que se tornou uma arvore frondosa, lindíssima e cheia de frutos.
Voce lembra, o quanto nos divertimos naquele ano, depois da minha formatura em que moravamos na casa da Verinha, nossa amada irmã? Você se lembra do quanto a gente filosofava e tentava compreender Deus? Você lembra da gente derramando a alma uma pra outra e abrindo o coração com tanta pureza que, pareciam joias buriladas? Eu acho marcante o fato do nosso Pai ter reservado um tempo tão gostoso daqueles, pra gente vivenciar juntas. E olha só: eusinha, tonta de tudo, no meio daquelas duas feras de inteligência que eram você e a Vera.
Como é que pode, que Ele me levou por lugares tão altos? Fico querendo localizar em mim hoje o que e herança de vocês duas na minha vida. Eu sou formada daquilo que eu aprendi naqueles dias tão lindos debaixo do sol de João Pessoa-Pb-Brasil. Nesses anos todos, por todos os lugares onde andei, eu trouxe comigo as cargas fartas dos tesouros tão caros que adquiri de voces duas quando partimos para longe uma das outras para trilhar a estrada das nossas vidas. Eu nem penso em imaginar como foi a sua vida do dia em que nos vimos pela ultima vez ate ao presente. Mas tenho certeza que O Pai tava com voce todos os momentos. Imagino como deve ser linda a sua jornada, e que historia tão especial O nosso Deus deve ter escrito no livro da sua vida.
Postado por Maria Parenteau às 16:28 2 comentários

OBS: Este texto está postado aqui mesmo, neste Blog. Resolvi postá-lo novamente, pois ele tem tudo haver com nosso novo visual.
Meu carinho a Maria Parenteau, Vera Simões e a Isabel Pacheco.

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