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longe uns dos outros;" Nee 4:19

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Soldados Feridos

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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Morte e vida de Lázaro.

A morte de Lázaro.

Há alguns meses, estava na Igreja e foi lido este texto sobre Lázaro. No mesmo instante comecei a refletir e foi assim:
João Capítulo 11: 1-53
Lázaro amigo que Jesus permitiu que morresse.
Jesus não precisava estar presente no ato da morte de Lázaro. Quantas curas Ele realizou a distancia?!
- Sim, Ele poderia ter feito algo a distancia, mas não fez. Jesus permitiu que Lázaro morresse e fosse sepultado a ponto de necrosar.
Será porque em nossa vida o Senhor Jesus, também nosso amigo, não chega no início dos nossos problemas e nos livra?
Será porque, nos sentimos abandonados por Ele? Embora clamemos muito Ele não vem e quando chega, parece ser tarde demais?!
Nossa visão dos acontecimentos, nos faz ter a atitude de Marta e Maria, que fizeram a mesma afirmativa ao ver Jesus: "Senhor, se tu estiveras aqui, meu irmão não teria morrido." Vs 21 e 32. Ambas demonstravam fé para acreditar que apenas a presença física de Jesus, seria suficiente para que Lázaro morresse.
Limitamos o poder de Deus segundo nossos recursos. E quem dá o limite a Deus? Será que nossa a fé? Deus só faz aquilo que creio, ou Deus só vai fazer o que determinamos?
- Claro que não. A medida de Deus é "transbordante", e "infinitamente mais do que pedimos e pensamos". "Seus planos são mais altos que os nossos planos".
O fato é que Lázaro morreu!
No momento em que Jesus chegou na casa das irmãs, o mais importante não era o morto, ou mesmo a presença de Jesus, mas a ausência de Jesus no momento antes da morte de Lázaro.
Muitas vezes esquecemos de celebrar Jesus para lamentar o que não aconteceu. Vivemos tristes pelas perdas e não valorizamos o que restou, o que ficou. Lázaro havia morrido, mas Jesus estava ali, com uma gama de possibilidades, com o limite de realizações impossíveis, sobrenaturais. Ele pode realizar qualquer milagre!
Jesus antes da Sua morte orou por nós e pediu a Deus que nos livrasse o mal. Pediu ao Pai que não nos tirasse do mundo. Prometeu também em outra oportunidade nos enviar um Consolador, para que estivesse sempre conosco. Assim penso que temos uma vantagem em relação a Lázaro e suas irmãs, o Espírito Santo como companheiro. Ele está aqui para nos consolar também.
Porém muitas vezes, as desventuras da vida nos faz sentir sozinhos, mas não estamos nunca sozinhos. Precisamos lembrar que mesmo que nossos problemas pareçam morrer diante de nós e tenhamos que enterra-lo e chorar diante do tumulo por três, ou quatro ou cinco dias ou anos, o nosso Deus pode sim ressuscitá-lo, mesmo que cheire mal por causa da necrose.
Lázaro depois de reviver se tornou uma pessoa visada, pois Jesus realizou nele um grande milagre.
Podemos pensar que a vida dos três irmãos foi muito mais fácil depois do milagre da ressurreição. Talvez sim por um lado, pois, que experiência viveram! Parece que não foi bem assim.
Infelizmente muitas pessoas estão conosco nas horas de grandes tragedias, mas nas horas de grandes felicidades muitas delas desaparecem. Acham que não merecemos grandes milagres. Agem como Judas que achou desperdício utilizar um nardo puro para lavar os pés de Jesus. Ora se é desperdício em Jesus, imagina em nós?!
Todos temos problemas. Alguns de nós temos grandes problemas como enfermidades. Outros temos pequenos problemas, como a falta de guarda chuvas em dia de tempestade ou uma condução perdida. A dimensão dos nossos problemas somos nós que damos. Podemos engrandece-los, ou ver neles a possibilidade de um milagre do grande Deus.
Deus nos olha e vê que tudo pode sim ser solucionado, 'tudo é possível ao que crê.".
Algumas tempestades são apenas chuvas de verão, passam logo. Já outras duram dias, e provocam grandes tragedias, até com perdas de vida. Mas nossa fé não deve esmorecer. O Consolador está presente. Jesus está conosco e estará até a consumação dos Séc.
O que morreu na sua vida? Seus ministério? Seu casamento, sua possibilidade de trabalho? Sua vaga de emprego? Jesus está disposto a realizar um inédito milagre em nossa vida, a qualquer momento.
E se seu morto continuar morto, não desista de crer. Com certeza nossas lágrimas só nos fará ser como Jesus que chorou por seu amigo morto.
Amém.



Magali Ferraz.

João Capítulo 11: 1-53

João Capítulo 11: 1-53
1 "Ora, estava enfermo um homem chamado Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta.

2 E Maria, cujo irmão Lázaro se achava enfermo, era a mesma que ungiu o Senhor com bálsamo, e lhe enxugou os pés com os seus cabelos.

3 Mandaram, pois, as irmãs dizer a Jesus: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas.

4 Jesus, porém, ao ouvir isto, disse: Esta enfermidade não é para a morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.

5 Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.

6 Quando, pois, ouviu que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde se achava.

7 Depois disto, disse a seus discípulos: Vamos outra vez para Judéia.

8 Disseram-lhe eles: Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e voltas para lá?

9 Respondeu Jesus: Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo;

10 mas se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.

11 E, tendo assim falado, acrescentou: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.

12 Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, ficará bom.

13 Mas Jesus falara da sua morte; eles, porém, entenderam que falava do repouso do sono.

14 Então Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu;

15 e, por vossa causa, folgo de que eu lá não estivesse, para que creiais; mas vamos ter com ele.

16 Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos seus condiscípulos: Vamos nós também, para morrermos com ele.

17 Chegando pois Jesus, encontrou-o já com quatro dias de sepultura.

18 Ora, Betânia distava de Jerusalém cerca de quinze estádios.

19 E muitos dos judeus tinham vindo visitar Marta e Maria, para as consolar acerca de seu irmão.

20 Marta, pois, ao saber que Jesus chegava, saiu-lhe ao encontro; Maria, porém, ficou sentada em casa.

21 Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.

22 E mesmo agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá.

23 Respondeu-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar.

24 Disse-lhe Marta: Sei que ele há de ressuscitar na ressurreição, no último dia.

25 Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá;

26 e todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês isto?

27 Respondeu-lhe Marta: Sim, Senhor, eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo.

28 Dito isto, retirou-se e foi chamar em segredo a Maria, sua irmã, e lhe disse: O Mestre está aí, e te chama.

29 Ela, ouvindo isto, levantou-se depressa, e foi ter com ele.

30 Pois Jesus ainda não havia entrado na aldeia, mas estava no lugar onde Marta o encontrara.

31 Então os judeus que estavam com Maria em casa e a consolavam, vendo-a levantar-se apressadamente e sair, seguiram-na, pensando que ia ao sepulcro para chorar ali.

32 Tendo, pois, Maria chegado ao lugar onde Jesus estava, e vendo-a, lançou-se-lhe aos pés e disse: Senhor, se tu estiveras aqui, meu irmão não teria morrido.

33 Jesus, pois, quando a viu chorar, e chorarem também os judeus que com ela vinham, comoveu-se em espírito, e perturbou-se,

34 e perguntou: Onde o puseste? Responderam-lhe: Senhor, vem e vê.

35 Jesus chorou.

36 Disseram então os judeus: Vede como o amava.

37 Mas alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também que este não morreste?

38 Jesus, pois, comovendo-se outra vez, profundamente, foi ao sepulcro; era uma gruta, e tinha uma pedra posta sobre ela.

39 Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque está morto há quase quatro dias.

40 Respondeu-lhe Jesus: Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus?

41 Tiraram então a pedra. E Jesus, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, graças te dou, porque me ouviste.

42 Eu sabia que sempre me ouves; mas por causa da multidão que está em redor é que assim falei, para que eles creiam que tu me enviaste.

43 E, tendo dito isso, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!

44 Saiu o que estivera morto, ligados os pés e as mãos com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o e deixai-o ir.

45 Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo visitar Maria, e que tinham visto o que Jesus fizera, creram nele.

46 Mas alguns deles foram ter com os fariseus e disseram-lhes o que Jesus tinha feito.

47 Então os principais sacerdotes e os fariseus reuniram o sinédrio e diziam: Que faremos? porquanto este homem vem operando muitos sinais.

48 Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e nos tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação.

49 Um deles, porém, chamado Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: Vós nada sabeis,

50 nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo, e que não pereça a nação toda.

51 Ora, isso não disse ele por si mesmo; mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus havia de morrer pela nação,

52 e não somente pela nação, mas também para congregar num só corpo os filhos de Deus que estão dispersos.

53 Desde aquele dia, pois, tomavam conselho para o matarem."

domingo, 18 de dezembro de 2011

Igual a Deus.

Igual a Deus.
Como podemos pensar que podemos ser iguais a Deus?! Realmente não dá para competir.
Pensamos totalmente diferente de Deus. Agimos totalmente diferente d'Ele. Julgamos apenas pela aparência, sem analisar todas as perspectivas, e ficamos satisfeitos com a vingança, afirmando que é apenas justiça.
Deus é, sobre nós, e não é como nós.
Somos capazes de tudo, porem temos limites.
Deus não tem limites. Ele pode tudo e faz quando quer.
Nossa submissão a Ele se não fosse só por constatação de sua grandeza, deveria ser por Seu grande amor, que nos atrai, com simplicidade.
Deus não é grande apenas por sua capacidade inventiva, mas por sentimentos que nos dispensa embora sejamos desobedientes e rebeldes.
Toda vez que realizamos algo bom,pode ter certeza é Deus que nos possibilita.
Quando manifestamos estes sentimentos bons pode ter certeza que não é oriundo de nós.
Há pouco presenciei uma cena, em que duas pessoas pensavam ter razão sobre um assunto, e uma delas tentava demover a outra com ameaças até contra a própria vida. De onde vem tanta arrogância? E de onde vem tanta razão a ponto de desejar eliminar uma pessoa só porque atravessa o seu caminho, com outra visão das coisas?
Imaginemos Deus eliminando a todos que o contrariam?
Realmente não somos iguais a Deus, mas pretendemos ser. Em que momento?
- Quando enfrentamos nossos iguais, com a soberba de fazer valer nossa opinião.
No caso acima uma das partes desistiu da questão, satisfazendo o mais opressor e agressivo. Como teria terminado se uma das partes não houvesse desistido? Ninguém sabe, mas aprendi com alguém, que: "o mais inteligente é o que cede". Assim o que pareceu vencer na realidade foi o derrotado.
Ao ver aquela cena, pensei na maldade humana, e de como somos egoístas, e medíocres em nossas colocações.
A vida é apenas uma breve chance de compartilhar um lindo mundo que recebemos gratuitamente para desfrutar, onde o outro ser humano é uma dádiva a ser respeitada e considerada como precioso ao Seu criador.
Quem mata não tem mesmo Deus, não o conhece e não entende nada sobre Ele.
Jesus nos recomendou: "Ame o seu próximo como a ti mesmo." Mas parece que amamos as coisas. Amamos o que possuímos, mais do que a nós mesmos. Claro que estamos em um tempo em que valemos pelo carro, a moradia, o limite do cartão e a roupa que vestimos.
Os valores de Deus não são estes!
Seria muito melhor que aprendêssemos sobre Deus e desejássemos ter seus valores.
Deus ama o ser humano!
Demonstramos o quanto de Deus está em nós, a medida que amamos o nosso próximo, com a mesma intensidade que nos amamos. Com o mesmo desejo de que ele esteja vestido como nós, bem alimentado, que tenha uma moradia descente e possa ir aonde todos vão. Sentimentos e atitudes muito raras nos nossos dias.
Depois dessa constatação temi. Pensei nos dias do Dilúvio.
Assim alertou Jesus, que sua volta seria inesperada, anunciada, seria como nos dias de Noé, onde todos estavam tão distraídos com a própria vida que, não consideram a arca e a pregação de um homem que sempre foi coerente.
Jesus está voltando e será que achará fé na terra? Será que encontrará amor?
Deus é amor, e nós não somos como Ele.
Porém precisamos d'Ele. Deus nos oferece uma possibilidade ainda maior, pois Se prontifica milagrosamente a viver em nós, a morar em nós e a nos dar um novo coração.
Deus pode sim realizar através de nós. Basta apenas nos submetermos a Ele. Atados com laços de amor vivamos nossa humanidade, pois esta é a nossa porção.

Magali Ferraz./b>