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"Disse eu aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos separados no muro,
longe uns dos outros;" Nee 4:19

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Soldados Feridos

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domingo, 27 de janeiro de 2013

Desabafo.



Desabafo.
Alguém me disse que abrir Igreja ou ser pastor (a), tem a possibilidade de ficar rico, de dinheiro mesmo.
Recuso aceitar esta dura realidade.
 Minha tese de que só tem consciência pensada, quem faz tudo certo se reforça. Quanto mais macio o colchão, melhor o sono. E não interessa se o dinheiro é oriundo de uma viúva pobre.
Há muita gente que diz que vai para o céu, mas elas estão tão comprometidas com os bens materiais que podem arrecadar em "suas" igrejas que, não poderão atravessar a Porta e usufruir da Igreja de Jesus.  São eloquentes, carismáticos e arrastam multidões, são apenas “sepulcros caiados”.
Posso falar assim, pois muitos dos amigos viveram dias de muita carência conosco durante os anos de Missões no Sertão Nordestino. Oferecíamos tudo que tínhamos aos carentes, e sobrevivemos ricos de amigos, de testemunho ilibado, e de experiências de vida. Aprendemos com Jesus que: “Mais feliz é dar do que receber”.
Desejo muito ir a um Templo para cultuar onde o Pastor diga:
“--Ninguém precisa dar oferta, pois temos bastante."
Ou então:
 “-- Vamos aproveitar para dividir nosso dinheiro com outras Igrejas que estão em pior situação, mesmo que não seja da nossa denominação”.
Sou idealista, sei disso.
Assim penso que é muito bom ofertar, mas, para que haja mantimento na Igreja. Diferente do que vemos hoje, que é: para que haja riqueza nos bolsos dos seus líderes.
Queremos um Brasil mais justo? Mas como pensar em justiça social se até nossos líderes religiosos estão enriquecendo com o dinheiro, do povo que está sempre em apertos?
Precisamos de um Reformador, para que reforme a Igreja Evangélica. Quem se habilita?
“ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformada pela renovação do vosso entendimento, para que experimente qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.” Romanos 2:1-3

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


"Faça a diferença."


Esta frase sempre ficou engasgada: “Faça a diferença”, não aguento mais ler e ouvir esta frase.
Com isso só vejo gente ficando igual ao mundo.
Claro que gente má sempre existiu, e que enganadores dentro das Igrejas também, mas hoje em dia se identificar como crente é sinônimo de explorador do dinheiro alheio, e de alguém que só quer se dar bem.
Houve um tempo em que ser crente era credibilidade. Era gente honesta e que não incomodava ninguém. A palavra do crente valia mais que contrato assinado e registrado em Cartório. Tanto que muita gente procurava crente para se casar, pois se sabia que as pessoas eram castas e responsáveis em família. 
É uma pena que o passar dos anos a diferença entre o crente e o não crente é quase imperceptível. Talvez seja ai que esta frese se adequá. Faça a diferença, não seja igual ao mundo, mas não é para isso que se refere.
Vejo muito estimulo, para que os crentes façam a diferença entre si.
Ora, não era o ser igual a Cristo que identificou os cristãos com o passar dos anos? Sim, eram pequenos Cristos, que se pareciam com o Cristo. Todos querendo o caráter de Cristo, a mesma forma, como corpo, tendo diferentes órgãos, mas ligados entre si, presos a Cabeça que é Cristo. Ele é a Cabeça. Ele manda. E o corpo é a Igreja.
Sobressair, ou ser diferente, entre os demais só me faz lembrar que: "Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve.”.
Lucas 22:26.
Mas quem quer ser o menor?
Nossa natureza nos pede para aparecer, para destacar, “fazendo a diferença”, inventando crendices, e sincretismos cristãos, rituais, e orações poderosas.  Até parece que Deus escuta o clamor de alguns e de outros não. Prece que Deus passou a habitar em templos construídos por mão de homens. 
Fique esperto, não nos enganemos. O Evangelho ainda é o mesmo. Embora tenhamos inúmeras versões de Bíblias, a essência do Cristianismo ainda é Cristo, humilde, simples, amoroso, compreensivo e desejoso de compartilhar Seu Reino de amor conosco.
Seja diferente do mundo, Mas seja igual a Cristo.

Este negócio de fazer a diferença é estranho, pois quero fazer é igual a Jesus fez. Ele é meu exemplo, e jamais serei melhor ou superior a Ele. E quanto aos meus pares, imagina! Sou igual a muita gente que tem bom caráter e vive da sua honestidade. Ser cristã já me basta.
Assim penso!


Magali Ferraz.