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longe uns dos outros;" Nee 4:19

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Soldados Feridos

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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O que é o Natal?


O que é o Natal?





Há quem diga que o Natal, a história que conta e celebra o nascimento de Jesus, no dia 25 de dezembro, na verdade é a mistura de várias outras histórias e mitologias de alguns deuses pagãos da antiguidade. Entre estes ilustres personagens que emprestaram suas histórias figurariam, principalmente, Horus (egípcios), Mitra e Attis (persas e romanos) e até mesmo Krishna (hindus) que, segundo as fontes históricas dos seus povos de origem, bem antes da história do Jesus dos cristãos, teriam nascido no dia 25 de dezembro, também através de uma virgem. Coincidência?

Alguns outros elementos e símbolos utilizados nas festas natalinas também teriam seus correspondentes nas tradições pagãs como a árvore de natal, guirlandas e a troca de presentes nesta data.


Seria, então, o Natal uma grande farsa, um plágio ou uma celebração pagã disfarçada de festa cristã?

De fato, a conversão do imperador Constantino e a transformação do cristianismo na religião oficial do Império Romano, no século IV, provocou uma grande mistura das tradições pagãs romanas com as tradições cristãs. Festas, datas e costumes pagãos foram remodelados e recontados utilizando-se agora nomes e personagens da história cristã.

É verdade também que o dia 25 de dezembro foi "tomado emprestado". Talvez, quem sabe, na intenção de provocar uma melhor assimilação dos conceitos cristãos nos romanos, que foram sendo convertidos ao cristianismo. As datas e festas foram mantidas para facilitar a compreensão pedagógica da história do "novo" Deus que era apresentado ao mundo da época.

Independentemente das tradições pagãs e da acusação de suposta tentativa de plágio por parte da religião cristã, o fato é que o Jesus histórico é real e comprovável através de centenas e milhares de fontes documentadas dentro e fora dos textos bíblicos.

Alguns historiadores e pesquisadores indicam que o nascimento de Jesus teria ocorrido na verdade entre os meses de maio a julho, mas não se pode afirmar com certeza a data do nascimento de Jesus. Até mesmo o ano do seu nascimento é impreciso, com uma margem de erro de até 6 anos.

O que nos importa então é o testemunho de homens e mulheres que andaram com Jesus, estiveram presentes durante os seus feitos, foram testemunhas oculares, relataram suas impressões e experiências, dedicaram suas vidas a segui-lo e até foram capazes de morrer por ele depois de tudo o que vivenciaram.  A vida e a história contada por esta gente é o que dá sentido ao Natal cristão, muito além daconfirmação ou comprovação da data em que Jesus tenha nascido.

Os escritores dos Evangelhos e dos demais textos do Novo Testamento são unânimes em afirmar não só a humanidade e historicidade de Jesus, mas que nele foi manifestada corporalmente a Graça e a Glória de Deus. E ainda mais: foram capazes de afirmar, correndo risco de vida, que Jesus havia ressuscitado dentre os mortos, o que as autoridades da época proibiram severamente de se falar. Por que alguém seria capaz de enfrentar torturas, perseguição, prisão e o perigo de perder a própria vida por uma história que se soubesse que era mentirosa? Seria muito mais simples negar tudo, mas eles preferiram pagar com a própria vida do que mudar a versão dos fatos.

Deus se fez carne, assumiu a forma de homem por amor à humanidade, isso é o centro da mensagem e celebração do Natal. Falando a respeito de Jesus, o Evangelho de João afirma categoricamente: "O Verbo (Palavra) se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, glória como do Filho único de Deus" (João 1.14) e ainda "porque Deus amou o mundo de tal maneira que enviou o seu único Filho para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a Vida Eterna" (João 3.16). O apóstolo Paulo diz também: "Sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens" (Filipenses 2.6-7).

E Jesus? O que Ele diz a respeito de si mesmo? "Eu e o Pai somos um." (João 10.30), "Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá" (João 11.25), "Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso" (Apocalipse 1.8).

Por que dar crédito a textos tão antigos? Novamente afirmo que mais importante do que os textos em si, além da informação histórica, é o testemunho daqueles que os escreveram.

De alguma forma, Deus se manifestou e se deixou testemunhar entre todos os povos da terra desde o início da criação. Algumas culturas absorveram a revelação e a transformaram para o bem, outras para o mal. A exemplo disso, ninguém pode negar que até mesmo o cristianismo tenha cometido seus equívocos na tentativa de decifrar e encapsular Deus com exclusividade. Nenhuma religião do mundo pode conter toda a revelação de Deus, mas em Jesus toda a plenitude de Deus foi exposta ao mundo.

Mitra, Horus, Attis, Krishna, Dionísio e outros deuses pagãos da antiguidade na verdade foram apenas lampejos e tentativas do homem entender Deus. Todos eles carregam o arquétipo do Cristo, tem alguma informação ou aproximação histórica com Jesus, mas são apenas imagens desfocadas da entrada de Deus na história humana. Por amor, Deus se permitiu ser conhecido até mesmo fora do contexto bíblico com a intenção de facilitar a compreensão das boas novas e do sacrifício eterno do Cordeiro de Deus antes mesmo da fundação do mundo.

Muitas outras culturas tentaram se aproximar de Deus através das suas próprias histórias, mas todos estes mitos e histórias só fazem sentido se entendidos através de Jesus, em quem Deus se apresentou à humanidade definitiva e absolutamente.

Apesar de a data ter vindo de fora do cristianismo e ter ganho um sentido extremamente comercial, o Natal é uma das maiores oportunidades que os cristãos de hoje têm para testemunhar que Deus se deu como presente para toda a humanidade, a fim de que todo aquele que Nele crer encontre a Vida Eterna.

Em verdade, o Natal é para ser celebrado, relembrado e testemunhado todos os dias. Mas ganha ênfase na mídia e no inconsciente coletivo do mundo todo no dia 25 de dezembro. Por que não utilizar esta data para explicar ao mundo o verdadeiro sentido do Natal?



O Deus que se deu e se fez presente na história do Natal te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

http://ovelhamagra.blogspot.com.br/


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sábado, 22 de dezembro de 2012

Fim do mundo.



Hoje sai com minha filha, e vimos algo curioso. Um banner que dizia: "Aqui local de oração." Nos aproximamos e um jovem era o responsável pelo lugar. Ele me apresentou alguns livros a venda, e como não queríamos nos apresentar como crentes acabamos tendo uma boa, porém rápida conversa espiritual.
Lembrei-me e lhe contei como em Belo Horizonte, lá na Rua Tamoio, havia uma Livraria Evangélica, aconchegante, onde havia também uma sala de oração. Esta livraria sempre foi um bom lugar para mim. Foi lá que minha colega Marcinha me levou pra pregar o Evangelho e eu aceitei Jesus.
Posteriormente soube que aquela Livraria em BH, era do marido de D. Clotilde, uma ex-aluna do Betel.
Mas voltando ao lugar de oração que vimos hoje, é uma clara demonstração de boa vontade e ousadia. Ela está situada em um contexto oriental, onde os cultos a entidades filosóficas, imagens e ideologias, são antagônicos a Bíblia. E o irmão se instalou lá. Um modesto ponto cheio de amor, compreensão e determinação. Ele é único ali, a divulgar a Palavra de Deus, estrategicamente localizado. 
Comentei com minha filha, sobre como o Diabo está sempre disposto a trabalhar. O Diabo enfrenta dificuldades e as supera, e faz de tudo para alcançar as almas para destruí-la. No entanto o povo que se apresenta como de Deus, muitas vezes, coloca mil e um obstáculos para levar a mensagem de libertação a quem precisa. 
Aquele rapaz entendeu que ele tem uma missão. E se colocou ande há gente que precisa.
Depois passamos no mesmo lugar e ele já havia fechado o local. Minha filha o viu na mesma loja onde estávamos. E ela observou que aquele rapaz estava apanhando do chão e recolocando na prateleira, mercadorias derrubadas por outra pessoa. O cara não apenas ora, mas tem atitude de quem sabe, que temos uma grande nuvem de testemunhas. 
Aprendei muito hoje!
Será que isso não é o fim do mundo? Imagina é a demonstração de que ainda há muito trabalho adiante.
Magali Ferraz.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

São dessas flores que encontro pelo caminho.


Caminho florido.


No meu bairro, há uma rua que sempre passo por ela. Em determinada época do ano, vejo flores jogadas ao chão. É uma flor aqui e outra lá. 
Já olhei para ver se há uma dessas arvores floridas ali perto, pois poderiam cair e serem levadas pelo vento, mas não é assim. Alguém as colhe e, ao passar por ali vai espalhando pelo caminho. 
Acho esta rua feia, não há moradias, há um comércio, um viaduto, um estacionamento e algumas oficinas. 
Às vezes esta rua é mal cheirosa. 
Passando por lá nestes dias, mais uma vez vi as flores no meu percurso, então pensei...  
A vida é cheia de lutas e adversidades. 
Existem momentos em que trilhamos caminhos bonitos e felizes. Caminhos cheios de realizações e sucessos. Para estes momentos, quase ignoramos os sofrimentos das outras pessoas e acreditamos que merecemos tanta felicidade. Afinal lutamos muito! 
Mas também há caminhos difíceis e escuros, o qual gostaríamos de não ter que passar por eles. Impossível evita-los. Porém ao passar pelos jardins da vida, precisamos colher algumas flores, para espalhar por estes caminhos feios. Armazenar alegrias para os dias tristes. Esperanças para os momentos decepcionantes, ânimo para superar frustrações e assim por diante. 
As flores jogadas ao chão podem trazer ânimo a quem já cansado, pensando em desistir, olha para o chão e vê flores, sente seu perfume e continua, e vence.
Um dia pode ser você a espalhar flores, e outro dia pode ser você olhando para flores que outro espalhou. 
Um dia você anima alguém e outro dia você é animado.
Realmente não sei quem espalha flores aqui perto, mas penso que precisamos espalhar mais flores por onde passamos. Esta prática precisava se espalhar 
Alguns escolhem as mudas de flores, outros as plantam e as cultivam, e todos se alegram com a florada. Deveria ser assim... 

Magali Ferraz.